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Juliene Salvan, Diretora de RH do Grupo Bandeirantes
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No episódio #6 do Deep Dive Podcast, tenho a honra de receber Juliene Salvan, Diretora de Recursos Humanos do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Em nosso papo, você vai descobrir a fundo seus valores, sua pessoa e suas verdades inconvenientes.
Transcrição automática
Sylvestre Mergulhão (00:11)
Olá, ouvintes! Eu sou Silvestre Mergulhão e esse é o Deep Dive Podcast. Como vocês já sabem, não queremos falar sobre os quatro segredos do sucesso, não queremos falar sobre como fazer gestão por OKRs ou sobre como vender mais usando o framework de vendas do momento. Queremos falar sobre pessoas, valores, comportamentos e também sobre as grandes verdades inconvenientes desses nossos convidados maravilhosos. Hoje eu estou aqui com Juliene Salvan, Diretora de RH do grupo Bandeirantes de Comunicação e também apresentadora do podcast
passa lá no RH. E acaso estamos hoje aqui no Learning Village junto com a Vibra fazendo a captação. Vibra que é uma empresa também do grupo Bandeirantes. Muito bem-vinda, Juliene. Como você sabe, eu sou apaixonado por valores. Já falamos sobre isso no passado. E como é importante para mim, como foi importante descobrir os meus valores para que a partir disso eu tomasse melhores decisões e isso fosse até uma coisa que me ajudasse a reduzir a ansiedade
de tomada de decisão. E por isso eu quero conhecer pouquinho aí dos seus valores. Que legal, Mergulhão. Primeiro, muito obrigada pela oportunidade de estar aqui. A gente já teve oportunidade de gravar juntos no Passa lá na RH e foi uma delícia o papo. E receber o teu convite e estar aqui dividindo esse momento com vocês está sendo muito legal. Obrigada mais uma vez. E falar sobre valores para mim é aquela coisa que sabe que dá quentinho no coração, porque eu sou de Recursos Humanos. Comecei a minha trajetória RH muito voltada para recursar
de seleção. a gente sempre quer saber quando você vai fazer uma entrevista, quando você vai conversar com candidato quais são os valores dele, né? Porque e às vezes tem aquele papo chato de RH, vai me fazer pergunta difícil, mas isso é tão importante a gente saber quais são os valores que permeiam a nossa vida, nossa trajetória. Faz tanto sentido para a escolha de onde você vai trabalhar, para a tua trajetória profissional e para mim, no caso que estou ali entrevistando uma pessoa,
Eu quero entender se os valores dela fazem sentido com os valores da empresa que eu tô representando, né? E vejo, Mergulhão, a dificuldade que as pessoas têm pra falar sobre valores. Então, quando você começa a introdução aqui do podcast dizendo, olha, a gente não quer saber o resultado, os oqueares, a gente quer saber sobre valores, é porque isso realmente talvez é o que faz mais sentido pra que você comece a pensar trajetória profissional, pra que você comece a pensar sucesso. E quando eu penso
mim, sobre os meus valores, é muito legal de entender que talvez eles... eu tenho nível de consciência mais recente sobre eles, né? gente, quando é mais jovem, tem mais dificuldade de colocar isso de forma tão imponente, tão determinada, né? E quando eu tô ali no Passar lá na Rega, eu gosto muito de me trazer como uma pessoa normal. Eu sou normal.
Somos pessoas normais, eu não quero aqui lacrar nada porque acho que a gente tá vivendo momento onde a gente tá permeado de pessoas perfeitas, E eu não sou elas, então se você está escutando esse podcast esperando encontrar alguém realmente perfeito na sua trajetória, nas suas escolhas, essa pessoa não sou eu, mas... Eu criei esse podcast pra falar sobre valor exatamente porque pra mim também foi difícil. É isso! Na verdade, é difícil até...
hoje, mas foi muito importante e foi tão relevante que eu quero levar essa mensagem. É porque você começa a analisar sobre isso, Mergulhão, e vê assim, poxa, realmente isso é valor porque ele permeou a minha trajetória, né? Eu vou falar sobre primeiro aqui sobre realização, né? nenhum momento da minha vida, olhando para trás, fazendo uma retrospectiva, nenhum momento da minha vida eu estive algum lugar onde eu não quis realizar algo.
onde eu não estivesse motivada a realizar alguma coisa, a construir alguma coisa, ter projeto andamento e daí eu penso assim talvez as pessoas escutando falam, mas é fácil né quando você é líder, você é gestor, quando você tem cargo importante dentro de uma empresa você realiza o que você quiser e daí aqui eu já quero começar quebrando essa objeção né você pode realizar o que você tem vontade de realizar independente da posição que você está, do cargo que
você tenha, isso tem que estar, se for valor seu, se for algo que te motiva, se for algo que realmente te dá esse prazer, isso deve fazer parte do seu dia dia. Então a realização pra mim, se eu não estiver pensando construir, se eu não estiver pensando deixar legado, realmente perde o sentido, perde o brilho no olho. Então realização pra mim é algo que eu incentivo muito, né? Dentro do meu time.
e hoje eu grande dentro do meu time eu falo muito sobre isso, o que a gente vai fazer? Quais são os projetos? O que vai acontecer esse ano? As pessoas estão sempre ali correndo atrás, as vezes correndo atrás do meu valor, é porque realmente eu consigo de alguma forma incentivar, estimular que as pessoas também queiram realizar as coisas. Mas vamos destacar que os valores não tem a ver só com o nosso trabalho, Então os valores permeiam nossa vida pessoal.
você pelo visto realização é valor para mim, realização também é daqueles valores importantes, né? E na minha vida pessoal eu sou muito realizado com várias coisas que eu fui fazendo ao longo do tempo e eu percebi o quanto a realização me incentiva e me torna... me dá ar fresco, sabe? Faz aquele foguinho lá dentro, e eu fiz, sabe? Então, coisas simples como ter a casa arrumada, por exemplo, Para mim são relevantes e isso faz parte também da realização e do pessoal.
as pessoas tendem a deixar a vida pouco mais difícil, muito mais complexa do que ela realmente é, né? Até
A gente está num momento onde o que é bom é só o que é grande, É só o que é luxo, é só o que é Instagramável. E não necessariamente, né? A realização está nas pequenas coisas. Você citou uma coisa agora de arrumar a casa e tem meme que fala, né? Realização de adulto é ver a pia limpa, né? E é pouco sobre isso. O que te faz bem no dia a dia? O que quando você checa lá, você fala, poxa, isso aqui realmente me deixou mais
me deu senso de prazer, dá uma paz de espírito. Quando você percebe isso, poxa que legal, aqui eu tenho valor. E eu tô falando sobre isso porque, de novo, vou repetir, as pessoas têm muita dificuldade de colocar numa lista quais são os seus valores e todos os termos. Não tem ninguém que fala, ó, você não é permeado de nenhum valor aqui, isso não existe. Você pode não saber. Você pode não saber. Você faz de forma
você pode não ter pensado sobre isso e tá tudo bem uma escolha que você fez mas eu te digo que você vai ter mais dificuldades porque as escolhas que eu faço ela sempre passam pelos meus valores né desde o lugar que eu quero viajar dos amigos que eu escolho estarem no meu dia a dia da empresa que eu que eu tô trabalhando tudo isso está é enrolado nos meus valores então é aqui fica realmente uma
de pense sobre eles, reflita sobre eles, eles estão na sua vida, fazem parte, é que a gente às tem pouco de preguiça com isso. Exato, e quando você descobre, pelo menos pra mim foi assim, ficou muito mais fácil. Porque depois eu olhei o meu passado e falei, é óbvio, tava tudo lá. Tava tudo lá, exato, exato, sempre assim. E eu queria também falar pouquinho sobre outro valor que pra mim é importante, que é a autonomia. As pessoas confundem autonomia com liberdade e acho que elas se misturam
as frentes mesmo, para mim é muito importante poder tomar decisões. Se eu estiver alguma relação, seja ela profissional ou pessoal, onde eu não tenha a liberdade, barra, autonomia de emitir a minha opinião, mesmo que de alguma forma ela não seja aceita, e esse é outro caminho de entendimento pessoal e de autoconhecimento, mas se eu não puder emitir a minha opinião, se eu não puder
ajudar na tomada de uma decisão, se eu não puder entender do que está acontecendo, olhar para o todo, isso me incomoda, isso me anula alguns aspectos das coisas que eu quero realizar. no meu dia dia, e autonomia não é... Acho que é importante dizer, não é... aí eu mando, você obedece. Não é isso. Autonomia é você poder chamar as pessoas para uma conversa e dizer, vamos resolver isso aqui junto?
tenho autonomia para isso. Eu tenho autonomia para pensar num projeto. Eu tenho autonomia para olhar para alguma coisa e pensar na transformação disso. E isso, a gente vai falar, eu quero poder ter oportunidade de falar bastante sobre isso hoje aqui com você, mas isso está muito de trabalho conjunto. Autonomia parece valor autoritário e solitário, e ele não é. Ele é valor de ser a mola propulsora, sabe? De você poder tomar decisões que possam
fazer as coisas acontecerem. No meu dia a dia, a Mirgulhão como diretora de RH, eu trago isso muito para minha rotina. Eu sempre penso assim, que decisão eu posso tomar hoje que pode transformar isso aqui, que pode fazer isso aqui diferente, que pode incentivar uma pessoa, que pode trazer frescor para a área, para a empresa, que pode deixar legado. Então, eu hoje não transito.
não tiver autonomia barra liberdade dentro da minha vida, do meu dia a dia e isso acaba fazendo muito sentido para o trabalho também, para a minha vida Mas eu queria falar sobre duas coisas que fazem muito sentido para mim. A primeira delas é a transparência.
Eu acho que é valor que empacota tudo isso que a gente está falando. Quando eu consigo, e eu busco isso todas as minhas relações, quando eu consigo ser transparente e eu percebo que eu
horas que eu ganho passos muito grandes dentro da minha trajetória. E eu falo de transparência, transparência não é dizer tudo que você pensa e de qualquer jeito. Eu acho que é importante trazer conceito aqui de liderança situacional ou de tratar cada coisa como ela deve ser tratada. recentemente eu li no livro
de 1800 e alguma coisa mas que foi sucesso durante muito tempo e eu não tinha lido ele antes porque eu falava é livro da moda é livro da moda só que eu fiquei anos vendo que era o livro da moda e eu falei poxa peraí acho que tem alguma coisa errada nessa história né e ele é o nome do livro é como fazer amigos e influenciar pessoas gente, esse livro é maravilhoso é eu acho que assim pra mim eu li esse ano esse livro gente, sério eu sou de recursos humanos eu não tenho problema de falar eu to com 43 anos é eu
líder há muitos anos e eu não tinha lido ainda Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas. Foi livro que eu li janeiro desse ano e eu virei a... eu podia inclusive ganhar percentual das vendas do livro desse ano. Porque eu fiquei a louca do Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas. é porque ela traz pra gente... o livro traz pra gente de forma prática e acho que isso é o mais legal.
O livro não é uma história bonitinha que vai te ensinar por metáfora. Nada contra o livro que tem uma história bonita que te ensina por metáfora. Mas este é prático. Chega para pessoa e fala assim se você quer conseguir tal coisa. Age desta forma que você vai ter mais sucesso no seu resultado. Então quando você consegue ouvir isso e depois você consegue colocar isso na prática e você vê o mais legal.
certo, você fala que legal e mais do que isso, tem coisas que você percebe no nível que você já fazia, instintivamente, que já faz parte da sua rotina e você fala mais legal ainda porque mostra o quanto a vida ensina, quanto a experiência te traz condição. conecta necessidade do outro com os seus interesses também. isso, porque no final da história não é sobre você, é sobre o que você quer, sobre o resultado que você quer alcançar.
Tem uma galera aí precisando aprender. Muito, muito. Inclusive mais uma dica de livro, o é seu inimigo. Esse eu não li, tá? Esse é livro muito importante de ler também porque ele traz uma visão de todos temos ego. Isso aí sem dúvida. Fato. Mas ele te mostra que na maior parte das vezes ele age contra você. Então quando você consegue usar de recursos para deixar ele de lado
de stand -by dentro das suas emoções, estamos na moda de falar sobre as emoções por causa do filme, do Diversidamente. É isso, né? Ele realmente pode ser usado, mas ele tem que ser usado com muita moderação. De forma geral, ele te prejudica. Então, quando a gente, como fazer amigos e influenciar pessoas, mostra que realmente você tem que usar
o teu poder de influência, o teu poder de comunicação a favor do objetivo final e não a favor da sua opinião exclusivamente. E daí que eu volto para o valor da transparência, Melulião, porque é onde você consegue entender que se eu deixar claro para as pessoas o que eu preciso de forma respeitosa, de forma coerente, dentro da limitação que
pode, porque também... Não dá pra ser 100 % transparente com tudo. com tudo, nem com todos. Já faço a pergunta, Quais são esses limites da transparência? Como é que é ter toda essa comunicação aberta e honesta? Especialmente quando a gente tem, por exemplo, momentos de crise. A transparência tem limite. Acho que isso é fato. E não é limite da mentira. É o limite da omissão.
Eu não preciso falar sobre tudo abertamente com todo mundo, até porque não é relevante para alguns fóruns, para algumas conversas. Não é relevante que você saiba determinadas coisas, mas daquilo que é importante que você saiba, eu preciso ser claro e transparente. Vou dar exemplo. Dentro da minha estrutura de RH, a gente tem alguns valores que permeiam o RH da Bunch.
deles é visão de negócio. Por quê? Porque eu acredito plenamente que eu trabalhar com profissional, independente do que ele faz, que entende do nosso negócio, que entende o que está acontecendo na empresa, que entende o momento, é importantíssimo. Porque aqui você... Vou falar de mais livro, né? Eu começo pelo porquê. Quando você sabe o porquê que você está fazendo, quando você entende o motivo que
você está construindo aquilo, acaba fazendo mais sentido você fazer. Agora, qual é o nível de relevância de eu falar pra...
para assistente de reputamento de seleção sobre determinado assunto da programação que está numa negociação XPTO. Eu vou investir meu tempo e isso não vai gerar valor para aquela pessoa. Então, a transparência tem limite e acho que é limite saudável daquilo que realmente gera valor e a gente trabalha para gerar valor. A gente trabalha para ver resultado, fato.
Você precisa otimizar o seu tempo atividades que você perceba que gera valor. E a transparência também não pode te derrubar. Eu falo assim, o grande papel de líder mergulhão para mim é ser filtro. Se eu tenho chefe, por exemplo, que tem pouca inteligência emocional e que vai chegar para mim e vai falar monte de absurdos e vai me pedir as coisas urgentes e que vai querer que eu resolva
de hoje pra amanhã e eu simplesmente no meu papel transferir isso pro meu time porque eu sou transparente porque o valor da transparência é importante pra mim poxa eu perco todas as outras coisas que estão ao redor disso né então tem limite eu não posso usar isso a qualquer custo eu sou filtro e eu preciso saber como usar a transparência a favor do negócio
sobre transparência e sobre esse filtro e também quando você fala dos valores, também está falando sobre a autenticidade, conseguir ser autêntico na forma como você... você não filtra necessariamente com uma intenção, você filtra porque você realmente acredita fielmente que é aquele é o melhor filtro para ser aplicado, outra pessoa eventualmente aplicaria outro filtro. Então isso faz pouco parte da nossa autenticidade. Como é que você equilibra a necessidade de ser autêntica com essas expectativas?
papel de liderança que você ocupa. Me fala pouquinho sobre isso. Mergulhão, isso pra mim foi processo de evolução. De forma geral, eu sofri durante algum tempo da síndrome da Gabriela. Eu nasci assim, vou morrer assim. que todo mundo passou pouquinho por isso, acho. Sabe aquela coisa...
E quando jovem principalmente, a gente tem essa ânsia de querer ser aceito, querer ser autêntico, de falar tudo que pensa. Eu já pedi alguma coisa ou oportunidade por isso? Todo mundo que algum momento achou que a sua verdade é a verdade do mundo, é a verdade absoluta e que usa a autenticidade para esse viés, algum momento vai
uma invertida. Então eu aprendi com o tempo que a autenticidade precisa ser positiva, ela precisa ser construtiva. É muito legal ser autêntica e hoje a gente percebe quando a gente vê esse boom dos influenciadores digitais, de quem são as pessoas que invariávelmente têm mais sucesso dentro desse contexto. As pessoas que são autênticas.
pessoas que trazem a sua verdade para o seu negócio, para frente das câmeras, para o seu papel de liderança, mas isso não pode ser confundido com desrespeito, inflexibilidade, porque muitas vezes é isso que eu te falei, a autenticidade te leva para lugar onde eu não vou mudar, eu vou falar o que eu penso, ferre -se se a pessoa ficou
com aquilo. Então, eu hoje reflito bem sobre o quanto eu posso ser autêntica, que momentos eu posso ser autêntica e como essa minha autenticidade vai chegar no outro. Julieta, então você acerta sempre? Não. Você mete os pés pelas mãos algum momento? Sim. Você é teimosa pra caramba? Sim. Mas eu tento e eu reflito
que às vezes eu boto a culpa no signo e tá tudo bem, eu sou de aquário. É uma super desculpa pro negócio, tá valendo. Mas de maneira geral eu tento buscar trazer limite pra essa minha autenticidade, pra essa minha forma de falar. Eu tenho uma certa fama e dizem que a gente não tem fama, A gente é o que as pessoas acham que a gente é e ponto. E conte sobre isso, eu não conheço essa fama que você vai contar agora.
Essa fama de ser mais reta, direta, vezes até dura, coração gelado. já ganhei... Eu conheço essa fama aí. Eu já ganhei quando eu comecei a trabalhar. Isso faz muito tempo, gente? Eu melhorei muito. Mas eu já ganhei coração azul, assim, cheio de pelo, que diz eu tinha coração peludo, né? Mas é porque a minha maneira é talvez pouco mais prática de tratar os assuntos, de falar algumas
que muitas vezes as pessoas não estão acostumadas a ouvir justamente porque o mundo é hipócrita na maior parte. Olha as verdadeis inconvenientes que a passa. O mundo é hipócrita nas suas relações de maneira geral, É muito mais fácil, e eu sempre digo, eu sempre falo sobre isso, é muito mais fácil falar algo que te agrade. Porque a nossa relação vai ser... Vai ser mais fácil, Vai ser fluída, né? Eu falo que você quer ouvir... aí nem sempre é verdadeiro, né? Não é sempre verdadeiro. Aí a gente traz
o assunto da autenticidade, mas que momento ela tem limite? No respeito. Eu acho que eu posso ser sincera, transparente, autêntica com você desde que eu reconheça o limite de respeito e que também eu entenda se faz sentido aquilo, porque muitas vezes também a gente gosta de jogar regras ao ar, mas a pessoa quer aquilo, sabe aquela história de eu só ajudo quem quer ajuda?
não ajuda quem eu acho que eu quero ajudar. Mas se pessoa quer ajuda, ela precisa? Ela está buscando isso? Porque se ela não estiver buscando, eu vou jogar o vento. A autenticidade, eu gosto muito desse tópico da autenticidade e ele bate bastante mim. Eu tenho caso pessoal meu que é assim, eu gosto de contar porque pra mim ele é batido porque afinal ele é meu e eu já conheço a história, né? Mas tem muita gente que quando eu conto ainda se surpreende, né?
Eu tive num evento de CEOs lá no Rio, né? E aí nesse encontro estavam assim, sei lá, uns 20 CEOs homens e mulheres, né? Era misturado, né? Todos, né? Eu tô falando CEOs, mas eram homens e mulheres, não, são homens. Enfim, eu estava lá com minha tradicional camiseta preta da Impulsa, né? De calça jeans. Você tem várias, né? Só para pessoal não ficar preocupado, você tem várias iguais Mais dez, assim.
Dá pra trocar uma por dia, É, não dá. E eu uso tanto que de seis seis meses eu tenho que fazer o refresh no guarda -roupa. É tipo o armário da Toma da Mônica. É tipo armário da Toma da Mônica mesmo. pessoas me brinam Brinham de razão, Steve Jobs. Pronto. Não, mas é que tem... Realmente não tem nada ver com Steve Jobs, mas enfim... Mas o fato é assim, que eu me visto, né? E aí uma pessoa lá na empresa
na equipe do marketing ela perguntou, você não acha que se deveria botar uma blusa social ou uma blusa apólo com a marca da impulso mais discreta e tudo mais? Eu falei, amigo, isso aqui tem uma longa história que há muito, muito, tempo atrás eu tentava me vestir desse jeito, mas eu não me sentia bem eu não me sentia sendo bem recebido, mesmo de sendo com pessoas importantes ao meu lado eu não ficava bem
achava feio, eu me vestia daquele jeito, mas aquele não é meu show, eu não ficava bem. E aí num determinado momento...
Aí eu chutei pro céu, chutei pra Lui e falei, não vou mais vestir assim, esquece esse negócio, eu preciso de praticidade da minha vida, eu moro sozinho, tenho que lavar minha própria roupa, tudo camisa, tá preta, tudo igual, porque é mais fácil. Não tem nada a com os TV jobs, sabe? Tá bom! É porque é tudo uma máquina só, você joga tudo lá, lava tudo, depois dobra tudo, tá tudo ótimo. De preferência na máquina que lave e seca, porque ela já lava, já seca e já sai semi passada. Se você guarda dobradinha... Não precisa nem se preocupar precisa nem se preocupar com passar, então esse é o motivo.
E porque eu gosto de ficar de preto também, então tem isso. Se eu não gostasse talvez fosse outra cor, tem gente que usa o branco por exemplo. Aí também é a mesma coisa, mesma máquina, tudo branco uma vez só e tal. E aí hoje, eu sinto com o presidente do banco exatamente assim, ele está engravatado, mas eu não me sinto menor porque eu estou de camiseta. E a gente se trata de para afinal eu presto serviço para essas pessoas. E está tudo bem. E aí eu contei essa história, aí ele falou, tá, entendi.
Então tá tudo certo, eu falei, tá tudo ótimo, pode ficar tranquilo quanto a isso. É, mas você sabe que acho que é legal a gente trazer esse tema porque acho que isso tem ponto de...
de atenção até aonde você chegou e a autonomia que você conquistou para que você possa tomar essa decisão, né? Porque muitos momentos a gente vive numa sociedade onde você precisa obrigatoriamente seguir alguns padrões, né? Hoje você como CEO de uma empresa, você se permite usar a sua camiseta preta com o alogo da sua empresa porque você é esse tomador de decisão.
isso mergulhão às vezes gera uma frustração né e muitas pessoas que falam assim eu não posso mesmo que eu queira eu não posso me vestir todo dia igual porque o ambiente que eu trabalho não aceitaria isso dessa forma eu não tenho a condição eu não conquistei a condição de ser autêntico e de ter autonomia e liberdade para fazer isso e daí eu queria dizer assim tudo bem também porque muitos momentos eu tenho certeza que você já viveu isso e eu também eu precisei me
a determinadas coisas para transitar dentro de determinados ambientes e isso faz parte de processo de evolução e de flexibilidade que de novo alguns momentos da sua vida vai fazer parte e não tem nada de errado com isso porque também às vezes a gente fica tanto numa ânsia de querer eu quero ser quem eu sou a todo momento e isso é muito legal se você analisa esse momento e tem condições para isso e nem todo mundo tem
e eu também não tenho liberdade restrita mesmo como se eu tem coisas que você precisa flexibilizar que você precisa é fazer de acordo com alguns protocolos e que está tudo certo a gente não vai vai é você não vai ser menos ou mais por isso né você não vai é ficar é desvalorizado ou ser profissional menos capacitado porque você realmente precisa seguir alguns alguns padrões ou se adaptar alguns valores
que permeia o lugar que você está, o jeito que você vive. Está tudo bem, Está tudo bem. Certo. Vamos lá. Olhando para trás na sua jornada, é possível que você tenha recebido os conselhos de alguém ou de algum mentor que te marcou. Qual conselho mais valioso que você acredita que já recebeu e que você gostaria de compartilhar com a gente?
Puxa, é muito legal ouvir essa pergunta porque eu acredito muito que eu sou a Juliene de hoje, é a Juliene, é uma construção de muitas pessoas, né? É uma construção de muitas convivências, de muitos conselhos, de muitas pessoas inspiradoras que passaram pela minha vida. Sem aqui nenhuma hipocresia, mas realmente eu tive muita sorte.
muita condição dentro da minha jornada de realmente viver e falar sobre pessoas que me tornaram a Juliene de hoje. Mas eu acho que eu queria começar, eu tenho exemplo bem legal para dar, mas antes disso eu queria começar falando pouco sobre a minha mãe. Eu sou filha de pais separados, meus pais se separaram quando eu tinha dois anos de idade e eu não tinha irmãos, então eu era filha única, então eu cresci toda minha
adolescência e adolescência. mãe não casou de novo, então eu fui educada quase que exclusivamente pela minha mãe. tive contato muito próximo com meu pai, mas o meu dia a dia sempre foi com a minha mãe. A minha mãe me trouxe uma forma de educação, de muita responsabilidade, de muito protagonismo. A minha mãe sempre trouxe para mim nível de você é capaz, você pode, vai lá e faz. Eu lembro de ter uma cena
Aqui eu vou dizer como eu sou velha. Na época minha mãe tinha conta num banco chamado Meridional. Isso Ponta Grossa. E eu era muito novinha, tipo eu tinha sei sete anos. Eu ia no banco sozinha, eu falava com o gerente, eu trocava os cheques. E eu lembro que as pessoas se assustavam, falavam nossa, mas com quem que você tá? Você tá sozinha? Quem que tá com você? Você vai voltar como? Eu ia pro centro, pegava o ônibus, pro centro da cidade, chegava no banco, fazia o
que fazer, voltava, pegava o ônibus e a minha mãe sempre me trouxe essa condição de nunca duvidar da minha capacidade. Sempre até muito pelo contrário, me dar desafios maiores do que talvez socialmente as pessoas entendessem que eu era capaz de fazer e isso me trouxe uma condição, mergulhão de olhar porque é grande
Eu sei que achar que não é possível, talvez que seja difícil e que eu preciso me preparar pra isso, mas achar que é impossível é algo que a minha mãe me ensinou que não era. Então isso é uma coisa que eu carrego muito forte dentro de mim, que me faz muito bem. Mas eu queria contar uma outra história. Eu sou formada enfermagem. é uma coisa muito doida, da série A Juliana Não é Perfeita, Juliana foi uma criança que...
cresceu querendo ser médica e eu achava que vai ser
médica, médica, médica. Só que quando eu fui estudando e comecei a fazer segundo grau, eu entendi que para ser médica eu precisava ter outro padrão de vida que naquele momento eu não tinha. Eu precisava ter mais tempo para estudar, eu tinha que ter uma condição financeira diferente, porque eu teria que estudar muito mais, talvez eu não passasse numa faculdade de medicina de imediato, eu teria que fazer cursinho, tudo isso era muito caro. Então esse meu olhar muito prático falou, o que está
próximo da medicina e que vai me permitir fazer alguma coisa que me dê prazer, que seja legal e que eu possa fazer mais rápido. E que pode ser uma trilha também. E que pode ser uma trilha. E eu lembro muito bem de uma cena, assim, é muito viva na minha vida. Eu estava lá na fila para entregar a inscrição para o vestibular da Universidade Federal do Paraná e eu tinha que pintar uma bolinha do curso. igual você joga na mega -cena, você pinta as bolinhas.
pintar a bolinha e na fila eu ainda pensei, eu tô tomando a decisão certa será que é isso mesmo que eu tenho que fazer e por ele razões eu falei é isso mesmo que eu tenho que fazer e eu fui lá me inscrevi pro vestibular da Universidade Federal do Pará no curso de enfermagem passei terceiro lugar e foi foi a melhor escolha que eu fiz na minha vida porque esse caminho me trouxe até aqui
guiou por olhar para pessoas, me guiou para cuidar de gente, me trouxe olhar humano para me sentir muito confortável estar numa cadeira executiva de RH hoje. E uma pessoa que me inspirou muito, isso foi minha primeira professora, Carolina Bokmeier. Ela sentou todos os alunos que estavam começando no primeiro dia de aula.
E falou assim, eu quero que vocês pensem mentalmente quem é a pessoa mais importante da vida de vocês. Não falem, só pensem. Pensa aí, Margulhão, quem é a pessoa mais importante da sua vida? Já pensei. Pensou? Ela me falou assim, eu aposto que a maioria de vocês errou a resposta. E daí todo mundo ficou.
Como assim? Isso é uma decisão pessoal minha, né? Eu decido quem é a pessoa mais importante da minha vida. E ela falou, olha, a pessoa mais importante da sua vida sempre vai ser a pessoa que está na sua frente naquele momento. Porque é por ela que você pode fazer algo agora. Se você entender a vida dessa forma, você vai conseguir construir e ajudar o mundo de forma muito melhor. E eu te digo, então agora, com o aprendizado da professora Carol, que você, Mergulhão, é a pessoa mais
da minha vida agora porque é por você e por esse podcast que eu tô me dedicando agora e aqui eu preciso dar o meu melhor aqui eu preciso ser a pessoa a melhor pessoa do mundo mas eu posso que eu pensei no meu marido na minha mãe no meu filho na filha no meu caso no seu caso na sua filha mas agora neste momento se você estiver aqui vivendo momento presente se você estiver mergulhado nesse momento é por mim que você pode fazer algo é por esse momento que você pode fazer algo isso não
distínui a importância da sua filha e o amor que tem por ela, mas a gente precisa se dedicar ao momento presente. Isso fez muito sentido para o curso de enfermagem, né? Porque a gente... Faz todo sentido. tratava ali daquela pessoa, então eu não podia estar olhando para paciente se eu não tivesse pensando que naquele momento era por ele que eu podia... a vida dele que eu podia transformar. e a pessoa mais importante da sua vida é contextual, né? É no contexto. E isso faz muito sentido para a minha
de RH porque quando eu tô conversando com profissional, quando eu tô entendendo uma equipe, quando eu tô numa reunião difícil, quando eu tô pensando que eu não sei muito o fazer eu penso assim, pra esse momento que eu preciso me dedicar então esse foi aprendizado que, meu Deus, eu tinha 18 anos, né, faz muito, muito, muito tempo. A sua primeira professora da enfermagem. Foi a minha primeira professora da enfermagem, mas ela me trouxe aprendizado que perdura pra minha vida toda e eu acho que eu não
Ela chegou porque ela é ainda uma pessoa espetacular, uma mulher muito inspiradora e a gente teve muitas oportunidades durante todo o curso de enfermagem de falar sobre várias coisas e ela também foi a responsável por, depois que eu já estava inclusive no grupo Bandeirante de Comunicação, já morava São Paulo, fazer uma ligação para mim e me convidar para fazer uma palestra para o último ano do curso de enfermagem da Universidade Federal daquela turma.
E eu falei, caralho!
Você tá doida! Eu vou chegar pras meninas que tão acabando o curso de enfermagem e vou dizer, olha, eu não faço mais enfermagem. Eu trabalho inclusive como recursos humanos numa outra empresa. Minha carreira pivotou totalmente. E é isso que eu tenho pra contar pra vocês. Parece estranho, pequeno momento. estranho, né? Ela falou, Ju, não, faz todo sentido. Você continua cuidando de pessoas só outro lugar. eu... Quando ela falou isso eu falei, cara, caiu mais uma ficha que... Tem pessoas que fazem diferença na nossa vida.
Tem muita diferença na vida da gente, a Carol é uma, a professora Carolina é uma delas e eu trago alguma isso, pra minha vida de forma muito importante. Muito legal. E o que que você de hoje falaria pra Juliene do passado? De que momento, de que passado? Nossa, tanta coisa! Eu ficaria conversando com a Juliene do passado...
horas, semanas, eu queria uma imersão com a Jireni do passado porque a Jireni do passado era muito impulsiva. Ela era uma pessoa que queria tudo para agora. Ela não cadenciou, não cadenciava as coisas, não entendia que tudo está sempre certo, que sempre existe momento melhor para as coisas
que não necessariamente é momento que você acha que é o melhor, né? Então, eu hoje, Mergulhão, consigo entender pouco mais o tempo das coisas, consigo olhar pra mim e ser mais estratégica dentro do que eu me proponho fazer. E realmente, a Juliane do passado precisaria aprender isso. Eu contei uma história recentemente no...
num workshop que gente trouxe os RHs do Brasil todo O grupo Bandeiras de Comunicação, ele não está só São Paulo, né? Ele é uma empresa que tem muitas filiais, muitas praças espalhadas pelo Brasil inteiro E eu tenho profissionais de RH espalhados pelo Brasil inteiro Então eu quis promover encontro presencial aqui de todo mundo São Paulo E foi muito legal, e eu contei uma historinha que é culpa da Juliana do passado Que a Juliana do presente quer consertar Eu não falo fluente inglês Eu nunca aprendi
Mas se você falar o nome de qualquer escola de inglês, eu já estive matriculada lá. Se eu já usei recursos de N formas para aprender inglês, eu vou te dizer que sim. Você vai falar de nem tão certo? Burra! Você nunca conseguiu aprender isso? Não, eu sempre desisti.
eu sempre quis aprender do dia pra noite. Eu sempre achei que eu conseguiria virar essa chave muito rapidamente. E como eu não conseguia isso, isso me desestimulava, porque eu queria pra ontem tudo. Eu não aceitava que as coisas tinham tempo, que era processo, e que eu precisava me dedicar a isso. Que isso ia fazer parte da minha trajetória por muito tempo. E que não dava pra ser imediatista.
E quantas coisas na vida a gente quer de imediato e a gente não dá tempo pro processo acontecer, pras coisas se desenrolar... Então eu falo, não é que eu não aprendi, é que todas as vezes eu desisti. Então o que mudou hoje? A Juliene de hoje, com 40 e poucos anos, faz aula de inglês duas vezes por semana, faz provinha, faz lição de casa no domingo, assiste filminho com legenda inglês. Precisava eu ter 40 e poucos anos
entender que esse era processo e que eu ia precisar viver ele não precisava. Você gosta de futebol, Margulhão? É, eu assisto com os outros. tá Digamos assim, eu gosto de estar na mesa do bar vendo junto com os outros. Tá bom. Mas eu tô fazendo outra coisa além do jogo, normalmente tomando cerveja. Entendi. Eu ia citar aqui a questão do futebol porque eu acho que hoje quando a gente olha os times mais melhor sucedidos eu tive recentemente de férias Madrid e eu fui assistir o jogo do Real Madrid, né?
E é chato assistir o jogo do Real Madrid porque eles são muito...
consistentes e coerentes com aquilo. Eles são constantes e a constância faz tudo, faz o sucesso na sua vida. Aquilo que você faz com persistência, com capacidade de entender o tempo que cada coisa leva, faz com que você chegue no resultado. de novo, para não fugir tanto da tua pergunta, eu falaria muita coisa para Juliane do passado.
Mas a principal é que ela precisa cadenciar o processo das coisas, ser estratégica. distância, a cadência, a disciplina. Para poder alcançar os resultados que ela quer. isso significa que tudo vai levar muito tempo e que para tudo... Não! Tem coisas que a gente vai conseguir resolver assim, mas tem coisas que não. Então a Gillianne do passado atropelou pouco as coisas. Quem nunca, né? E falando agora sobre liderança, muitos líderes enfrentam
críticas e resistências, sobretudo momentos de mudanças significativas. Como é que você consegue lidar com a oposição, com a crítica e as ideias, mas mantém a sua visão nesses momentos de adversidade? Como é que gente alinha a necessidade das pessoas se sentirem ouvidas e parte também desse processo? Eu acredito plenamente que o bom líder é aquele que decide junto.
invariávelmente você vai chegar momento onde talvez o teu time, o teu time de head, sei lá se você tem cargo de direção ou sei lá o tipo do time que você lidera que eventualmente essas pessoas não vão chegar num consenso e daí sim você vai ter que fazer algumas ponderações e tomar uma decisão. Isso faz parte. A gestão por consenso eu já tive, posso falar por mim, eu já tive uma tentativa de fazer gestão por
na minha empresa. Nossa, era muito dolorido. E, no final das contas, pra gente não deu certo. Eu acho que é processo de evolução, sabe, mergulhão da equipe. Hoje eu tenho os cinco heads que respondem diretamente pra mim no meu dia a dia. E a minha forma de tratar isso é sempre primeiro conversa entre vocês. Me excluam num primeiro momento de debates que possam servir pra capacidade
de desenvolvimento e de evolução de vocês como líderes dentro das dificuldades que você tem no dia a dia. Porque ilusão também ao achar que eu, cargo de direção como eu estou, que eu vou conseguir me envolver 100 % dos assuntos e que eu vou poder entrar profundidade todos os temas. Eu não vou conseguir isso. Eu já tentei e me desgastei profundamente. Então eu acho que hoje eu entendo que tem coisas que precisam chegar melhor resolvidas pra mim. E eu falo,
Se vocês não chegarem num senso comum, eu vou entrar nessa conversa e a gente vai discutir isso juntos. E muitas vezes você vai precisar ser duro, vai precisar tomar decisões que desagradam ou outro lado quando se tem lados, que não deveria, porque deveria estar todo mundo prol de único lado, que é a empresa onde a gente trabalha, mas de novo, às vezes os interesses pessoais e como as coisas são conduzidas levam para esse nível de discussão.
Eu percebo que quanto mais você investe desenvolvimento de pessoas, mais você consegue olhar para as pessoas de forma madura. Eu vou te dar exemplo. A gente tem uma estratégia dentro da minha estrutura de RH, que é sempre quando eu tenho qualquer oportunidade, seja de contratar alguém ou de promover alguém, obrigatoriamente a gente vai olhar para dentro. Primeiro ponto. Se a gente estressar todas as
e a gente não conseguir achar ninguém que possa ser desenvolvido pra assumir uma nova oportunidade, pra assumir novo desafio, daí sim a gente vai pra fora, mas normalmente a gente se resolve dentro de casa, né? E o que acontece? Às vezes eu falar pra você, Mergulhão, tem cara do seu time que é muito bom, que tá indo muito bem e que a gente quer mudar ele pra tal área. Puxa, isso dói pessoalmente você, porque você fala, nossa, vai
essa pessoa dentro da minha equipe, vai prejudicar o meu processo, eu vou ter que recomeçar. Mas você vai criando, Mergulhão, uma maturidade que a pessoa não se sente confortável dizer não, porque ela sabe que aquilo é para o bem da empresa e para o bem das pessoas que estão envolvidas. Mas isso é processo. E isso não, hoje, por exemplo, dentro do meu time de regal, isso acontece muito naturalmente. E ninguém fica ou se fica disfarça super bem,
que poxa, você está desestabilizando o meu time, você está olhando para isso. Não, eles entendem e são maduros o suficiente para entender que esse processo traz bem comum para todo mundo. Então eu
consigo 100 % das vezes, mas eu tento liderar pelo consenso e até porque eu não sou uma profissional técnica. Eu não sei o assunto realmente na profundidade. é muito legal porque às vezes eu entro numa sala de reunião, tem lá squad, a gente trabalha no modelo de squads, Então eu tenho lá gente de vários departamentos e eu falo, eu sento na ponta, né? Porque sempre esperam que alguém que vai tomar uma decisão senta na ponta e eu sento e falo, ó gente, queria começar dizendo, eu não
sobre esse assunto. assim, vamos conversar a respeito. ajudem, a gente vai construir isso junto e eu vou entender da esfera política se tem alguma coisa que eu preciso alinhar e a gente vai tentar resolver isso da melhor forma e eu vou escutar e às vezes eu escuto ponto de vista de ponto de vista do outro e daí sim eu tenho uma capacidade boa de unir algumas informações e transformá -las, conectar esses pontos. Isso é
uma capacidade que eu mergulho de ter porque eu sou uma pessoa que consigo juntar e fazer as coisas se transformarem algo que seja no final da história, entre aspas, bom pra todo mundo. passado bem longínquo aqui na minha carreira, antes de eu me tornar empresário, eu trabalhei grandes empresas, E determinado momento eu queria realmente fazer shift de carreira e dentro da mesma
Eu tentei fazer uma troca de áreas como essa, eu ia de uma área A para uma área B, ia trocar gerência, ia trocar tudo. E eu, como funcionário, fiz de tudo, conversei com todos para tentar fazer essa movimentação dentro da empresa, porque eu precisava fazer essa mudança de carreira e eu não consegui, pelas políticas e politicagens, não sei exatamente, que tudo que estava envolvido ali. E aí a única saída para mim, então, foi sair da empresa, né? Então eu pedi a edição para sair, para sair da empresa.
Exatamente porque eu não consegui fazer esse shift, e aí conclusão, a empresa não ficou nem comigo num lado, nem comigo no outro. E você veja que doido, né? Aí a gente volta lá pro começo da nossa conversa que a gente falou sobre valores, né? Pra você, era valor importante poder evoluir, evolução, Poder pensar aprender coisas novas. E quando isso, de alguma forma, não foi atendido, isso te trouxe pra lugar de desconforto a ponto que você falar, eu vou embora.
Isso fala muito, mergulhão, sobre protagonismo. me dedico, até agora não tenho me dedicado tanto quanto eu gostaria, mas me dedico bastante falar nas redes sociais sobre desenvolvimento profissional, recolocação profissional. E o que eu mais recebo é de pessoas se colocando numa posição vitimada com relação à sua condição dentro do lugar onde elas trabalham, né? Como se a empresa fosse a única responsável pelo
é sucesso e eu sempre trago... Como a definição de sucesso aqui, né? Para começar. primeiro que sucesso é diferente para todo mundo. você perguntar para todo mundo que está aqui, sucesso tem uma definição diferente. E acho isso ótimo, né? Embora a gente está tentando encaixotar sucesso, né? A gente está tentando trazer... Existe uma pressão social para encaixotar dentro do que se entenda sucesso, né? Mas no fundo a gente sabe que cada tem Cada tem o seu, pode
focado a simplesmente que você vive na praia feliz com a sua família e isso não funciona para mim mas funciona para você né então tá tudo bem mas é até me perdido que eu tava te contando sobre você me falou do sucesso pra pra pra pra dizer lembrei que eu da questão das pessoas colocarem o insucesso como responsabilidade da empresa né e qual é o seu papel dentro do seu caminho profissional é o que você tá buscando fazer
diferente, para realmente se posicionar diferente, para ter condição de falar, eu vou pedir demissão para ir trabalhar outro lugar porque aqui não faz sentido para mim. Isso está muito ligado à decisão que você toma, às escolhas que você faz, ao desenvolvimento que você busca, ao protagonismo que você quer ser. O fato de você se colocar como vítima, infelizmente, não vai te levar a lugar diferente.
Acho que, sobretudo, faz parte desse trabalho do RH, inclusive, ajudar as pessoas a não se enxergarem como vides e mostrar que tem caminho. Só que esse caminho não depende só de mim, ele depende de você. E esse depende de você, depende de você mesmo. Depende de você saber o que você quer. E aí, como sempre, as pessoas têm pra si, como não têm os valores. Você quer ver exemplo? A gente tem programa de educação, chama Bande Educa, gente criou ele recente.
E lá tem uma gama de trilhas para você se desenvolver. Daí a minha coordenadora chegou para mim e Gili, a gente vai fazer obrigatório para esse nicho aqui de profissionais? Eu falei, de maneira alguma. que momento eu posso obrigar você a querer aprender algo novo, a se desenvolver? Isso tem que ser uma decisão sua como profissional. Você tem que buscar isso. Eu, como recurso humano, como papel de área de RH, eu vou te
a oportunidade. Eu vou te dar a ferramenta. Eu vou te dizer que eu preparei algo que pode ser importante para você. Você fazer ou não é uma escolha sua, é uma decisão sua. isso, daí aqui sem ser demagogo, mas isso baliza você como profissional para mim como diretora de regra? Claro que sim. Se eu tiver que dar oportunidade para profissional e tiver que escolher entre dois, provavelmente eu vou buscar.
aquele que está mais voltado para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Isso é julgamento que eu posso fazer dentro da minha cadeira. você estudar você fazer depende de você, não de mim. não vou pegar você pela mão. E é uma decisão totalmente exclusiva. Então falando sobre esse tipo de desenvolvimento, vamos falar sobre ego. Porque o ego pode ser
uma força motivadora ou uma força limitadora. O que você pode compartilhar das suas experiências que te ajudaram a superar os obstáculos do seu próprio ego, e como você vê isso nas suas relações na execução da sua posição.
A gente falou pouquinho sobre ego, E eu comentei do livro O Ego é seu inimigo porque de maneira geral eu acho que o ego tem muito pouco a contribuir. Você vai falar que ele não te serve pra nada? Serve talvez pra ajudar no seu posicionamento, na sua autoestima alguns momentos. Mas de maneira geral o ego tem o olhar do egoísmo, de você buscar alguma
virtude muito particular, muito seu, muito daquilo que te faz bem, que te posiciona de forma diferente. Eu tenho a oportunidade hoje de trabalhar num lugar onde é muito permeado por egos de várias frentes, porque... Vamos lá, Mirgulhão, estamos aqui gravando podcast, dando a nossa opinião. que momento eu insumassagei o seu ego?
de ter sido convidado pra estar aqui, né? Que legal! Nossa, estão querendo me ouvir, estão querendo saber o que eu penso. Agora, eu vou trazer isso pra que...
Para que propósito? Sabe, com qual objetivo eu aceitei vir aqui? Com qual objetivo eu aceito, por exemplo, estar lá gravando o Passa lá no RH, fazer conteúdo dentro das redes sociais, é para ganhar elogio, é para massagear algo que faz bem para mim de alguma forma, para ajudar na minha autoafirmação, para resolver problema que eu tenho lá e que eu devia tratar na
terapia e que eu resolvi tratar na rede social é muito de você olhar para o propósito que você faz as coisas porque se é invariavelmente o ego tá tá na frente sabe ele tá no de novo no elogio que eu quero ganhar na autoafirmação que eu preciso ter e não no conteúdo que eu quero passar e não no resultado final que eu quero atingir então quando a gente
melhor do que alguém, normalmente não é você falando, é o seu ego falando. Porque eu posso até ser melhor do que você algumas coisas, mas eu não sou melhor do que você tudo, tem muitas coisas que você faz muito melhor do que eu. Então quando você se coloca nessa situação de pé de igualdade com relação ao que você se
a fazer de bom e aquilo que o outro se propõe a fazer melhor que você, você consegue deixar esse ego guardadinho ali para transformar as coisas algo mais positivo. E eu vejo isso hoje como talvez o principal desafio da sociedade. A gente vem vivendo transformações importantes dentro do posicionamento, da definição de sucesso, como a gente falou a pouco, do nível de exposição das pessoas, da
capacidade de tomar decisões e achar que isso é uma verdade absoluta. Então, acho que essa é uma emoção que a gente vai ter que tratar fortemente nos próximos meses e barra anos. É, não. Pensem barra anos e bota anos nisso aí, Porque a gente olha os grandes livros de filósofos de 2 mil anos de idade... E eles estão lá, né? E os assuntos são os mesmos da atualidade. Então, bota alguns milhares de anos.
Essa questão do ego é interessante, Algumas pessoas, inclusive, elas... Eu acho que é costume tão grande pra gente também receber do outro essa exposição do ego alheio que algumas pessoas têm necessidade de receber. Olha só que curioso que tem acontecido comigo. Hoje dia, vários tipos de relação, eu...
Comito as minhas opiniões se eu não for perguntado. alguns casos, quando são pessoas muito próximas, eu ainda pergunto se você tiver interesse saber a minha opinião sobre isso, eu posso falar, mas eu vou falar se isso for interessante pra você. alguns casos bem específicos, eu falo assim, olha, eu quero falar uma coisa porque eu acho que é importante e você não me perguntou. Como você não me perguntou, eu só vou te falar isso uma vez na vida. Se você quiser conversar depois sobre isso ou quiser ter mais interesse,
eu posso falar mais sobre o assunto, da minha parte eu não tenho interesse nenhum expor essa opinião. Eu só quero fazer porque eu acho que é relevante pra você, porque baseado na minha experiência, me parece que pode ser útil. E aí você avalia. E aí, o que tem acontecido? Algumas pessoas vêm até mim e falam, cara, você tá falando muito pouco. Aí eu, eu sei que eu tô falando pouco, mas é de propósito, mas eu esperaria que você falasse mais. Se você quiser que eu fale, você me pergunta? Se não, eu vou ficar aqui na linha.
Chega pra você falar, nossa, que arrogante o berleão. Para e pensa, qualquer decisão que você toma hoje tem olhar de crítica, de sempre pode ser julgado por alguma coisa. Sim, todo momento você vai ser julgado. Aqui eu vou trazer o assunto da minha casa aqui agora pra vocês. Eu sou aquela pessoa que eu chego do meu trabalho e eu gosto de contar tudo que aconteceu.
Eu chego ao meu momento do jantar, aquele momento que eu fico contando, contando história, isso já é uma rotina. E esses tempos eu tava numa vibe do tipo, eu tô tão cansada, não tô a fim de falar do meu marido, assim pra mim, Você está ficando, ele não usou palavra arrogante, mas ele quis dizer assim, muito dona de si que você não quer mais compartilhar as coisas, eu falei, não, não tem nada a com isso. Mas é isso, todo momento você tá sendo julgado de alguma forma, né? Se você quer falar, se você não quer falar, se...
se você quer ajudar, você não quer ajudar, poxa, a gente vive momento realmente complexo aí da sociedade, tá duro, mas se a gente puder deixar realmente essa questão do ego pouquinho de lado, faz mais sentido pro sucesso do todo. O ego tá muito voltado só pra si. E no mundo corporativo atrapalha muito, o tomado de decisão. Muito, muito.
Eu sou programador, historicamente, não posso mais dizer isso, mas enfim, fui programador na vida. E o programador também tem muito ego, porque ele escreve código como se fosse escrever uma poesia, É tipo de comparação, uma literatura e tal. E aí você fica pegado naquilo ali e quer defender aquilo que você fez como se fosse a grande verdade e não tivesse outras formas de fazer a mesma coisa. E isso, obviamente, acontece normalmente no começo da carreira, depois você vai entendendo que isso é irrelevante e é melhor que o código seja...
prefêmero mesmo, prevêem, vai, seja mudado. E você falou uma coisa muito legal, porque às vezes as pessoas relacionam ego com poder, Só tem ego exaltado quem é famoso, ou quem tem cargo de liderança, quem tem, sei lá, qualquer coisa nesse sentido. E não, muitas vezes o ego está ali escondido você por você simplesmente não aceitar uma opinião diferente da sua, por você bater a cabeça e achar que aquilo que você fez é aquilo que você acabou de falar da programação,
Nossa, ninguém vai tocar nisso aqui. Não, peraí gente, tem muita coisa acontecendo e baixa a sua bola aí que dá pra gente conversar. Inclusive eu vejo muitas pessoas que também reclamam ou comentam sobre pessoas famosas que têm ébio muito inflado. E eu penso, por que será que a pessoa tem ébio inflado mesmo quando está sendo autêntica?
É pouco de tudo. Talvez. Mas enfim. Você falou sobre terapia, né? O que você acha sobre a cobrança social sobre fazer terapia?
falei sobre isso no podcast da semana passada, eu não faço terapia, nunca fiz. E tô pensando fazer só pra me integrar na sociedade. Então pra você fazer parte da sociedade atual você tem que fazer terapia. Isso, mas eu fiz essa brincadeira porque realmente aconteceu, não é história pra eu dormir. Eu tava numa roda de pessoas e todo mundo falando, porque não sei o porque o cara falou isso na terapia...
E daí alguém olhou pra mim e falou assim, você faz terapia com quem? Eu falei assim, Eu não faço terapia. Nunca fez? Eu falei, nunca fiz. E daí assim, de verdade, não é mentira. Eu me senti muito mal. Eu me senti julgada por aquelas pessoas que... Que falaram assim, como assim? Você não quer buscar, entender, não quer buscar... E daí eu ainda, puxa, fui muito mal na minha resposta. Porque eu falei, eu quando
jogar bichitênis eu é a minha terapia nossa daí que os psicólogos da mesa subiram no meu pescoço né porque não tem nada a ver é você é falar isso porque terapia é coisa muito mais técnica terapia muito
E gente, de verdade, super recomendo quem quer fazer terapia, quem gosta de fazer terapia, quem busca soluções na terapia. Acho que, de verdade, quando eu falo, as pessoas me perguntam muito mais as profissões do futuro. Eu falo que todas as áreas ligadas à saúde emocional, à cuidar da... Profissões do futuro. Sim, totalmente. A gente tem cada vez mais
e graças a Deus tem cada vez mais conseguido falar abertamente sobre isso, falar sobre ansiedade, falar sobre depressão, falar sobre bipolaridade, falar... Que bom que a gente consegue tocar nesse assunto hoje de forma muito mais... Na mesa do bar, inclusive você ser julgado por não fazer, que legal! Acho isso uma super evolução. Neste momento, neste momento da minha vida, eu não faço terapia. Isso não significa que daqui a
eu não vá buscar isso como recurso para alguma coisa e tá tudo bem também. Muito bom o seu relato. Não me tragam para esse mundo. Então vamos lá aqui. Pergunta potencialmente canceladora. Me conte aí que opiniões ou perguntas potencialmente canceladoras você tem para compartilhar conosco.
Isso é uma pegadinha, meu gulhão? É tipo assim, eu quero que você seja cancelada. Temos tempo. Você vai explicar. Eu tenho uma opinião que eu acho que talvez nos dias atuais ela possa ser uma opinião canceladora. A minha opinião é que o cima do muro é lugar que eu gosto de estar. Por que eu estou te dizendo isso?
Eu sou muito cobrada, Mergulhão, por ter uma opinião formada a respeito de determinado assunto. E normalmente essa opinião precisa estar de lado. Ela precisa ter uma escolha radical. Esses dias eu ouvi relato que fez muito sentido pra mim. Que falou assim, olha, a gente tem duas doenças pra tratar.
que são talvez as mais graves que a gente vive nos dias atuais. Uma delas é o preconceito e a outra é o fanatismo. E pra mim isso fez muito sentido, porque eu sou uma pessoa que... eu dificilmente estou num lado extremo de uma opinião, de uma decisão, de uma trend. E eu sou muito cobrada. Fala aí nas redes sociais qual a sua
Por que você não se posicionou sobre tal assunto? Por que você não trouxe o seu lado sobre tal situação? E eu não faço isso. E vocês não vão me ver fazendo isso. Por quê? Porque normalmente, dentro do meu modo de pensar, eu tenho ponderações que não me permitem escolher lado. Porque eu vou ponderar sobre coisas positivas que existem neste lado e coisas positivas e negativas que existem deste lado.
Então eu falo, gente, eu sou uma pessoa cima do muro e tá tudo bem pra mim ficar cima do muro. Eu não preciso necessariamente lacrar com uma opinião e ganhar repercussão cima disso e eu não farei isso dentro da minha... Até porque eu não acredito. Se tiver algo que eu acredite plenamente, talvez eu vá fazer. Até hoje eu nunca senti necessidade e eu carrego isso pra olhar de fanatismo. Eu tenho meu
Eu tenho irmão que por parte de pai, ele é advogado e ele é aquele cara radical. Ele sempre tem uma opinião polêmica a respeito de assunto. E ele me cobra e ele fala, o que você acha a respeito disso? Às vezes a gente está numa conversa e fala, que você
não sei opinar sobre esse assunto ainda, eu tenho pontos positivos. poder dizer que não sabe opinar sobre assunto, eu acho maravilhoso. E tá tudo certo comigo, sabe? Eu não preciso disso. Então eu acho que eu já fui cobrada, questionada, não posso dizer cancelada, porque eu não me exponho nesse nível pra sofrer cancelamento, mas eu já vivi aí algumas situações onde as pessoas exigiram de mim posicionamento do qual eu realmente não gosto de estar e não
Eu até porque entendo que sempre nas situações eu posso tirar coisas positivas e negativas e não tenho olhar exclusivo sobre tema. Muito bom. Então pode ficar cima do muro, viu gente? É lugar para estar, que não? É lugar para estar. Vamos chegar aqui no nosso FinalMente se você quiser compartilhar conosco alguma experiência de fracasso e como isso te ajudou a mudar como líder. Você já falou sobre algumas dicas de livros e filmes? Se você tiver algum outro aí também.
para comentar. Legal. A gente está, outra coisa legal, né, Mergulhão, vivendo momento onde falar sobre vulnerabilidade é muito legal, né? A gente está conseguindo falar sobre ser vulnerável. eu... Nesse podcast aqui, deliberadamente sendo. Sendo, isso. Tá tudo bem, né? Eu não posso dizer assim, fracasso no sentido
de intitular isso como fracasso, porque até intitulo muito como aprendizado, durante a minha trajetória profissional eu já tentei empreender algumas vezes e aquela história que seja eterna enquanto dure, mas eu me sinto sempre uma pessoa com uma alta capacidade de empreender, mas eu descobri que eu sou uma melhor intraempreendedora do que olhando para o meu próprio negócio. Então eu já tive, na época que eu trabalhava
No hospital eu tive clínica de vacina e foi grande sucesso por tempo. Deu o que expandi, deu o que criar uma rede de clínica de vacina. Me ferrei. Me ferrei porque eu exigir pra hoje ser empreendedor do nosso país. Você é, né? Sim. É fácil, fala. Não, é dureza. É dureza demais, né? Você exige muito de você, exige dedicação, tempo, conhecimento, formação de time, treinamento.
daquela residência que a falou, então essa daí acho que é principal. Sim, você precisa persistir, então e daí talvez a minha, o meu olhar para uma questão mais focada numa estabilidade me trouxe para o lugar onde eu estou hoje, então eu não te digo que eu intitulo isso no livro da minha vida como fracasso, mas eu intitulo isso como algo que eu tentei e que eu vi que naquele
momento não era pra mim. Eu já tenho pensado nisso de novo algumas outras frentes da minha vida, mas hoje num outro momento, com uma outra maturidade, talvez eu fizesse isso de outra forma. pra dizer pra você que eu fui uma grande empreendedora não é verdade absoluta. Mas você impactou, se fez sucesso naquela época, você impactou vidas naquele momento. Sim, não foi bom, enquanto deu
E que tá, por isso que eu te digo que não pode ser fracasso, né? Porque, poxa, deu certo por muito tempo, me ajudou a conquistar muita coisa. Então tá tudo bem, foi bom, mas não perdurou. Eu tive outras escolhas na vida que me levaram para outros lugares. E deixa eu falar de livros, que eu já citei alguns aqui, mas teve dois livros que eu vou reforçar. Leiam como fazer amigos e influenciar pessoas.
leiam, leiam, leitura obrigatória. E tem livro que eu gosto muito que eu leio, pequenininho, muito simples, que chama O Foco Defina a Sorte, da Dulce Magalhães. É livro que te traz conceito de resiliência, que você acabou de falar, de persistência. A gente fala muito que, e eu acredito nisso, a sorte é a oportunidade para quem está
Então, quando as pessoas olham para minha trajetória, aquela menina que nasceu numa cidade pequena do Paraná, que vem para São Paulo, que conquistou cargo relevante dentro de uma empresa importante, que tem sucesso profissional, as pessoas falam, nossa, que pessoa de sorte. Eu acredito mesmo que eu tive bastante sorte de conhecer pessoas, viver perto
de líderes que sempre me inspiraram, mas eu também me preparei muito pra isso, Eu estudei muito, eu busquei muito, eu arrisquei muito e o Foco Defina a Sorte te traz pouco desses conceitos pra te dar ferramentas pra você buscar essa sorte que você olha pro lado e que muita gente tem, que você fala, poxa, isso não caiu no meu colo. É difícil falar essa verdade, mas não vai, dificilmente vai cair no colo. Vai cair se você não tiver preparado. Cai no colo.
de pouquíssimas pessoas é igual ganhar na Mega -Sena. Até porque quando você está preparado que você vai ter capacidade de perceber que a oportunidade está passando. E outro livro que eu queria falar aqui, que é livro bem fora do radar da maior parte das pessoas, o nome dele é O Caminho do Guerreiro Pacífico, do Dan Milman. É uma história baseada fato real que conta a história de
e não vou dar spoiler aqui, ele te faz entender pouco do que eu falei de processo da caminhada de que às vezes o destino não é nem pouco mais importante do que o trajeto. Então essa história te inspira. Eu já li esse livro três vezes e ele é o livro que está na minha cabeceira e as pessoas falam assim, por que que o livro continua lá se você já leu ele três vezes e não é o livro?
que você está lendo atualmente, mas é livro que eu olho todo dia e lembro.
que é o caminho e que não é destino. Então ele me dá esse insight diariamente. E me conte, que pessoas brilhantes eu deveria convidar para esse podcast, para ter esse papo assim como esse que a gente teve hoje maravilhoso? Olha, eu vou te dar três nomes de três mulheres. acho que a gente está vivendo momento muito legal de ter mulheres extraordinárias dentro do mercado de trabalho e com histórias
pessoas inspiradoras. São três mulheres que eu já tive a oportunidade de conversar lá no Passa lá no RH e que é muito legal quando você sai de uma conversa como a gente tá tendo aqui que você fala, ai, que conversa gostosa, como fluiu, como deu certo, né? Então eu quero muito que você tenha a oportunidade de conversar com a Michelle e deixa até antes fazer assim, as três têm histórias pessoais e caminhos profissionais totalmente diferentes, mas as três estão antenadas tudo que tem
moderno do que está acontecendo no mundo agora, então elas têm muita coisa comum quando a gente fala inovação, quando a gente fala futuro, de formas diferentes elas se conhecem, então é Michelle Schneider que tive a oportunidade de encontrar ela no evento da semana passada e eu fico babando quando eu ouço ela falar, Michelle ela é responsável pelo TED mais famoso que fala sobre o futuro das profissões, TED brasileiro mais visto
feito 2018 e ela tá com estudos muito legais comparando 2018 com 2023, 2024. assim imperdível. E ela vai lançar livro agora outubro que eu tô assim esperando ansiosamente pra ler. Tão fora a história pessoal que é muito legal, eu não vou dar spoiler aqui, mas tem uma história profissional também muito legal. Acho que Monica Magalhães
é nome imperdível porque a Mônica também tem uma visão relacionada à inovação, posicionamento com diversidade, com futurismo, outro nome que eu gostaria muito de ver batendo papo com você. E por fim, Marta Gabriel, talvez foi uma das conversas mais inspiradoras que eu já tive quando eu terminei de conversar com a Marta e eu pensei, nossa, eu quero ser assim quando eu crescer. Porque a Marta traz uma coisa de ponto de equilíbrio, sabe?
que a gente vem buscando tanto do que é sucesso profissional barra viver a vida, conhecer lugares, viver de forma pouco mais leve, fazer escolhas que te trazem para lugares mais felizes. Então, realmente a Marta é quem eu quero ser quando crescer. é fora de série totalmente. Então, essas três mulheres precisam estar aqui com você. Precisam estar aqui. Ó, meninas, podem ter certeza, a produção vai fazer contato e vocês estarão breve aqui gravando nesse podcast. Vai ser muito legal.
Os arrobas da Juliene, LinkedIn, o Instagram e do Passa lá no RH vão estar aqui na descrição do episódio. E para quem não lembra, a Impulso é uma People Tech especializada no aumento da capacidade produtiva de empresas tech. Juliene, foi prazer incrível ter você aqui. Volte sempre. Imagina. Obrigada pela oportunidade. Amei estar desse outro lado, porque como apresentadora do Passa, a sempre fica pensando o que a gente vai perguntar, como a gente vai falar para os convidados, como a gente vai interagir.
e estar aqui desse lado, podendo dividir pouquinho da minha história, do que eu acredito, de como eu trilhei essa minha vida até aqui. Foi grande prazer. Obrigada por essa oportunidade. Foi lindo. Obrigado. Tchau, gente. Até mais. Tchau. Até.
Onde encontrar mais sobre Juliene Salvan
Recursos e links citados
Aqui estão, também, os links das dicas citadas pelo nosso convidado especial:
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