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Vivian Oliveira, Head de RH da ZapSign
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No episódio #41 do People Tech Podcast, tive a honra de receber Vivian Oliveira, Head de RH da ZapSign. Em nosso papo, você vai descobrir como ela e a empresa em que trabalha transformam o mercado e o mundo em que estão inseridas.
Transcrição automática
Kari (00:02.894)
Oi, gente! Mais episódio do People Tech Hoje aconteceu uma maravilhosa que eu amei de conhecer. E a gente já bateu papo recentemente. A Vivian Oliveira é head de pessoas da Zapsine. E ela vai falar hoje sobre desafio brutal que ela está enfrentando. É brutal de ruim, não é brutal de bom. Mas é aquele desafio que dá frio na barriga que a gente se joga série. A gente vai falar muito hoje sobre cultura de trabalho remoto.
sobre como o RH de forma bastante estratégica ajuda a duas empresas de culturas diferentes a trabalharem de forma unificada. Como é que a gente centraliza esses processos e integra as pessoas de forma a gente ter uma cultura que perpasse todos que estão ali trabalhando. Então muita coisa legal no episódio de hoje. Trabalho remoto forte aqui porque eu sei que a Zapsine tem uma trajetória...
muito, muito interessante de construção de processos e de cultura que potencializam o trabalho remoto. Então, Vivian, amei você ter topado conversar. Eu sei que vai ser uma conversa maravilhosa. Vem pra cá, conta aí pouco de você. Como é que você chegou até aqui? Como é que tem sido esse desafio como head de pessoas?
Vivian Oliveira (01:20.529)
Bom, primeiramente, queria agradecer o convite. Prazer, a gente vinha marca -re -marca, muita coisa acontecendo aqui na Zap. Mas enfim, quero contar pouco sobre esse desafio, quero falar pouco sobre a minha trajetória e compartilhar, conhecer pouco mais aí.
Kari (01:27.822)
Sim!
Vivian Oliveira (01:41.844)
dos assuntos que a gente vem tratando a respeito de home office, a respeito de cultura de home office, empresas com culturas diferentes. Eu sou a Vivian, eu trabalho já com RH há 10 anos. A minha trajetória é pouco diferente, porque eu iniciei na área tech, tá? Então eu tenho essa pegada. Até que cheguei a programar mesmo, né? Trabalhei num banco, sim. Trabalhei num banco durante seis anos.
Kari (02:00.174)
Sim!
Uau! Olha!
Vivian Oliveira (02:11.66)
E eu sempre tive essa pegada de gente, gostava, tudo que envolvia, pessoas, ações, avaliações, eu sempre estava presente com aquela energia lá cima. Então uma gestora dia chegou mim e falou assim, Vívia, na época estava surgindo o curso de gestão de RH. Por que você não faz esse curso? Acho que tem a sua cara, você vai curtir demais.
E aí eu falei, é verdade? Por que não? E aí comecei a fazer o curso, me apaixonei. Falei, é isso que eu quero pra minha carreira. Só que no banco, Caio, você sabe que essa área, né, a área de pipo é bem restrita. Então, eu tomei aquela decisão, né, da transição. Preciso, né, me estruturar pra poder fazer essa transição. E aí...
sair do banco, porque minha família ficou revoltada, como que a minha família vai sair do banco? E sair para ganhar 800 reais no estágio.
Kari (03:02.714)
E aí
Vivian Oliveira (03:09.841)
tá nesse naipe. A transição, eu falei não, preciso me jogar, preciso ir e conhecer como que é esse o mundo de RH, como é trabalhar com isso no dia a dia. E aí comecei a fazer, fazia faculdade, o curso aos sábados o dia inteiro e trabalhava implantando o RH do zero, porque esse estágio não tinha ninguém, tá? No RH pra me orientar apenas. Então eu fui aprendendo ali sozinha, implantando, errando, acertando, melhorando.
Kari (03:11.262)
e aí
Kari (03:18.146)
e aí
Kari (03:31.389)
Sim.
Vivian Oliveira (03:39.747)
até implantar todas as caixinhas no RH, inclusive ainda está funcionando as caixinhas que eu plantei lá tempo atrás. E segui por seis meses, fiquei como estagiária, já me efetivaram como analista e quando eu saí de lá eu já era responsável pela área, por todas as caixinhas, todos os subsistemas. Depois entrei numa consultoria que precisava de serviços para uma empresa do ramo de móveis, que aí já é varejo.
Kari (03:45.166)
R .I .P.
E aí
Vivian Oliveira (04:09.635)
turbilhão fazendo seleção rodando Brasil inteiro fazendo seleções e cuidando de projetos de trainees, cuidando, desenvolvendo pessoas para assumir lojas e durante quatro anos né mais ou menos foi quatro, cinco anos eu fiquei nessa consultoria e foi uma mega experiência para mim porque lá que eu pude entender como que funciona RH corporativo mesmo numa empresa grande né como que funciona a parte de desenvolvimento de pessoas como desenvolver
Kari (04:21.134)
E aí
Kari (04:34.598)
Sim.
Vivian Oliveira (04:39.491)
como ver o líder, como treinar, como engajar, como fazer comunicação, como trazer campanhas para incentivar, motivar as pessoas. Então foi uma baita experiência para mim. E depois disso, quando eu estava mais ou menos cinco anos nessa empresa, eu recebi o convite para assumir a coordenação de uma...
Kari (04:52.702)
e aí
Kari (05:01.174)
e aí
Vivian Oliveira (05:06.801)
de uma empresa do segmento de materiais de construção. E aí já era projeto de cultura e eu sempre curti cultura. Sempre gostei desses desafios novos, sabe? Acho que eu sou muito movida por isso. E na época eles compraram uma grande rede de materiais de construções e estavam fazendo toda a parte de aculturamento dessa outra empresa que foi adquirida.
Kari (05:10.582)
E aí
Kari (05:29.798)
Uhum.
Vivian Oliveira (05:31.121)
E aí era trazer processos de novo, né? Trazer processos dessa nova cultura, estabelecer cronograma de eventos, treinamento, eles eram chilenos bem assim metódicos, vários indicadores, então aprendi montão de indicadores com eles. E depois de ano, mais ou menos, recebi outro convite para uma nova, para inaugurar uma nova bandeira, também do mesmo segmento de materiais de construção.
Kari (05:50.126)
e aí
Vivian Oliveira (06:01.521)
e mesmo processo, criar tudo do zero, desde a parte de cultura, missão, valores, uniformes, e eu venho dessa trajetória de varejo. E terminou o projeto, não tinha mais para onde ser direcionada dentro da empresa, eu pertencia a uma bandeira de novos negócios.
Kari (06:02.67)
E aí
Vivian Oliveira (06:29.201)
E eu falei assim, bom, eu podia unir nessa questão da tecnologia que eu venho nessa pegada da tecnologia. E por que não mergulhar numa startup? E aí eu comecei a direcionar a minha carreira para esse buscar empresas que tivessem esse mesmo direcionamento de propósito, eu diria.
Kari (06:35.722)
Uhum.
Vivian Oliveira (06:51.345)
E foi aí que eu conheci a Zapsine. E a Zapsine é a minha paixão. E entrei na Zapsine criando todos os processos, também desde a parte de organização até trazer uma ferramenta que atenda a empresa, estruturar a parte de desenvolvimento, estruturar a página de carreira, seleção.
Kari (06:59.446)
e aí
Vivian Oliveira (07:19.469)
a partir de pagamentos, benefícios, trazer mapa visual legal para o time de quais são os benefícios, né? E fomentar essa cultura, a cultura da confiança. Aqui na Zap a gente tem muito isso, essa questão de confiança. Acho que no home office não pode ser diferente.
Kari (07:40.37)
não não pode
Vivian Oliveira (07:42.065)
E agora o novo desafio é trazer todos esses processos. Até então nós pertencemos ao grupo Truoro e até então nós vimos com gestões diferenciadas, estruturas independentes. E agora nós estamos com esse desafio de trazer horizontalidade para algumas áreas. Começou com o financeiro RH.
Kari (07:54.702)
Diferentes.
Couturas diferentes.
Vivian Oliveira (08:06.865)
E esse match aí tem dado muito certo, é desafio muito grande. São culturas diferentes, a Trora é uma empresa da Colômbia, nós somos aqui do Brasil, então são leis diferentes, são processos diferentes, perfis diferentes, são necessidades diferentes, então é grande exercício, mas confesso que está sendo muito rico.
Kari (08:29.486)
Sim, sim.
Vivian Oliveira (08:36.401)
Eu até estava com medo.
Kari (08:36.686)
Não, tem umas coisas... Valeu, Fali, que eu tenho uns comentários sobre essa sua fala toda aí. Mas Fali, você estava comentando, diga.
Vivian Oliveira (08:45.412)
Não, eu acho que é grande desafio todos esses sentidos que eu falei culturais. É desafio de idioma, porque nós estamos culturas diferentes, então quando a gente fala de home office, a comunicação, caminha junto com a confiança ali, porque são os tops da nossa lista. E para a comunicação fluir bem, tem a barreira do idioma.
Kari (08:55.342)
Sim.
Kari (09:02.83)
Ali, sim.
Vivian Oliveira (09:10.865)
Então, enfim, são várias ações que a gente está fazendo para apoiar todo esse processo de construção, né? Mas eu estou muito feliz com o desafio, eu gosto disso, de me sentir desafiada, de ir atrás de soluções, de buscar, principalmente essa integração, uma cultura tão bacana.
Kari (09:31.182)
Tem umas coisas muito legais nessa fala que eu acho que é importante. A gente estava falando sobre se jogar. Quando você foi contando a sua história, eu falei assim, olha se jogar aí. A Vivian foi se jogando, mas não é jogar desplanejado. Você fala lá, eu me planejei e fiz uma transição de carreira. Eu me planejei, já trabalhava, passei essa estagiária ganhando...
pouco e eu acho isso lindo porque não dá para fazer transição de carreira sem planejamento, né? Inclusive financeiro porque na maioria das vezes, bom, não sei se na maioria, mas muitos momentos quando a gente faz uma transição de carreira, às vezes a gente não é tão sênior naquela nova área como a gente era. Então isso vai significar, pelo menos no primeiro passo, uma redução de remnatão.
Depois a nossa bagagem vai acompanhando. Eu digo que a gente carrega a nossa mochila de ferramentas à medida que a gente vai amadurecendo profissionalmente. E esse é ponto que eu acho que pouca gente para para refletir sobre a importância de você se estruturar financeiramente para dar esses saltos. Pô, vou fazer o que eu quero, mas tem preço. Principalmente nos primeiros meses. Tem preço. Depois fica bom.
Vivian Oliveira (10:38.769)
Sim.
Vivian Oliveira (10:53.028)
Exatamente. Principalmente o passo número A dica para qualquer transição, passo número é faça planejamento. E principalmente o impacto vai começar pela sua vida financeira. Então esse é extremamente importante para se analisar dentro de qualquer transição. Faz sentido.
Kari (10:58.574)
Sim!
Kari (11:03.886)
E...
Vai, vai!
Kari (11:14.894)
Sim, a gente vai fazer curso, gastar com livro, conhecer pessoas, participar de evento, pode ter uma redução de remuneração. Então, esse planejamento é fundamental. E uma coisa que você falou também, que eu acho que é tema bem legal para a gente abordar aqui, que é desafiador para qualquer liderança, qualquer empresa, que é a questão da confiança no trabalho remoto. E até a gente pode ter papo sobre isso recentemente.
Vivian Oliveira (11:24.465)
É isso aí.
Kari (11:44.398)
Grande parte dos desafios que a gente vê hoje, na minha opinião, das empresas que estão saindo do remoto, voltando para o híbrido, ou optando por híbrido, até voltando para o 100 % presencial, tem uma parte da necessidade de controle. Eu não acho errado, acho que a gestão precisa ter controle, mas tem a ver com não confiança, dificuldade, não é não confiança, é dificuldade...
de não ver o outro efetivamente trabalhando, do contato visual, que é, no final das contas, uma ilusão de controle que a gente tem no presencial. As pessoas estão ali sentadas, não necessariamente elas estão sendo produtivas enquanto elas estão sentadas. E no remoto tem isso. Sem confiança não vai. Não é uma confiança construída, é uma confiança que começa na contratação, se não já não dá certo.
Vivian Oliveira (12:21.617)
Exatamente.
Kari (12:40.558)
Você tem que contratar porque confia naquela pessoa, no marco zero.
Vivian Oliveira (12:40.849)
Sim.
Vivian Oliveira (12:44.993)
Exatamente, e aqui a gente tem até uma forma de selecionar que é pouco diferente. Você sabe que nessa transição a gente aprende muito, né, Karen? Então, ora a Trora está trazendo boas práticas para nós e ora nós estamos trazendo boas práticas para a Trora. E você sabe que Eu aprendi uma forma, eu com 10 anos de seleção, aprendi uma forma de selecionar diferente,
Kari (12:52.494)
Me conta!
Kari (12:57.134)
Sim?
Vivian Oliveira (13:13.553)
que é trazer como se fosse um banco de talentos. de toda a nossa rede. A gente está querendo ajustar isso, mas como a gente está pensando fazer. E a Trora faz isso muito bem hoje.
Kari (13:25.262)
Uhum.
Vivian Oliveira (13:30.961)
Cada pessoa que você conhece, que você troca, que você faz network, você pergunta qual foi a pessoa mais incrível com quem você trabalhou? Quem que é a referência pra você nessa área? E óbvio que eu vou direcionar pra área que eu tô precisando. né? Eu tô com aquela posição. E aí você vai montando um banco de...
top talents. né? De pessoas que são talentos e referências. E quando de fato você precisar daquela posição, você tem aquelas referências ali genuínas, né? Porque tem aquela referência que a gente faz no processo seletivo, né? Que já é natural. liga, me dá telefone e tal, não sei o quê.
Kari (13:59.47)
Sim, sim.
Vivian Oliveira (14:07.793)
Então, esse tipo de, Essa metodologia é algo novo pra mim. E eu falei, poxa, mas isso é tão simples e pode fazer tanto sentido. né? Então, é banco de talento, a gente está estruturando isso agora aqui.
E eu acho que é uma super boa prática, né? Porque não? Perguntar, Kari e qual foram as pessoas mais incríveis que você trabalhou? Aqui o Daniel utiliza uma expressão que fala gente formidável, né? Qual foi a pessoa mais formidável que você trabalhou? É muito disso, né? Imagina quantas posições que a gente já trabalhou, né, cara? Que a gente poderia ter usado.
Kari (14:29.39)
Sim, sim.
Kari (14:42.222)
E é legal!
Sim, E tantas pessoas formidáveis já passaram por nós. Então, esse é um ponto muito legal, essa estratégia. E eu acho que isso é muito casado, inclusive, com algo que eu acredito demais, que é você construir relações de verdade. Então, não necessariamente a pessoa que eu disse a você que é formidável, é uma pessoa que vai ser contratada em algum momento. Mas é uma pessoa passível de fazer relacionamento e essa pessoa trazer pessoas,
Vivian Oliveira (14:50.673)
ou não.
Vivian Oliveira (15:08.849)
Exato.
Kari (15:13.902)
outras pessoas formidáveis. E aí, você vai crescendo esse leque e de alguma forma é um jeito de analisar o mercado. De você pensar, quem são as pessoas interessantes e que valem a pena, por assim dizer, para as pessoas que trabalham comigo.
Vivian Oliveira (15:14.225)
E ela pode, exatamente, né?
Vivian Oliveira (15:22.161)
Sim.
Vivian Oliveira (15:32.465)
Exatamente. E a gente vem falando muito também sobre experiência humana, emplora experience, experiência do nosso usuário, né? E a metodologia que a gente está trazendo todo esse processo é justamente olhar para a experiência dos nossos colaboradores, das pessoas colaboradoras.
Kari (15:34.414)
Muito legal!
Kari (15:43.182)
Uhum.
Vivian Oliveira (15:52.689)
Assim como a gente olha para a experiência dos nossos clientes. E aprimorando as coisas. Quando a gente fala de cultura de home office, a Truora e a Zappsign, nós somos uma empresa 100 % home office, mas nós temos pessoas com necessidades diferentes. Então hoje eu tenho pessoas que preferem híbrido, preferem ter ambiente tipo co -working.
Kari (16:07.758)
Sim.
Tchau!
Vivian Oliveira (16:18.84)
Temos equipes que têm necessidades, por exemplo, de se reunir uma vez por mês num co -working. Tem outras que não, que gostam, preferem o 100 % home office. Então, dar essa flexibilidade eu também gosto. Eu acho que é importante. Nós somos genuinamente uma empresa home office, mas se a experiência do colaborador, se para ele necessita para ser mais produtivo de ambiente físico,
Kari (16:26.158)
Uhum.
Vivian Oliveira (16:48.227)
que o físico ali mais reservado, que não seja no seu lar ou a pessoa não tem a disciplina para lidar com o home office no seu lar. Tem muito disso também. Então eu acho que esse é ponto importante também. Quando a gente fala de home office, olhar para a experiência do colaborador entender. Às vezes as pessoas não funcionam no home office, às vezes as pessoas funcionam muito bem. Te confesso que a grande maioria curte muito o home office, mas tem essas exceções. Eu acho que é importante a gente olhar para ele.
também.
Kari (17:18.898)
Sim, sim. Eu acho que o grande desafio, pelo menos me parece, é quando você começa a obrigar. Então, nós somos home office, mas temos encontro presencial.
ou tem que vir dia, dois dias, três dias. Eu não sei como é no WhatsApp. Mas pelo que você está falando, parece que tem bastante flexibilidade. Mas proporcionar, por exemplo, esses espaços de convivência para quem deseja, seja na própria empresa, seja no café, seja com a viagem, seja com encontro de time, eu acho isso fantástico. Porque, no final das contas, o encontro presencial não nos torna híbrido.
Vivian Oliveira (18:03.281)
Exato.
Kari (18:04.27)
A gente continua sendo, né? Não vê se perguntar na cárcel, mas a impulsa é 100 % remota. Mas você tem escritório no Rio de Janeiro lindão, com piscina de bolinha, com sala barco, com sala rock e tal. Sim, temos, mas a gente vai pra lá trabalhar. A gente vai pra lá comer feijoada no Rio de Janeiro. Cantar no karaoke, né? Ou de repente alguém do Rio.
Vivian Oliveira (18:22.865)
para confraternizar, né? Isso faz parte da experiência, né?
Kari (18:29.646)
Alguém que está no Rio ou vai para o Rio e quer espaço, por exemplo, para trabalhar, para encontrar outras pessoas, inclusive outras pessoas de fora da empresa, lá tem espaço para isso. Então é muito mais espaço de convivência para quem curte e deseja, mas não é espaço de porque a Kary mora no Rio e ela vai trabalhar lá duas vezes por semana. Se ela quiser trabalhar lá, ok. Se não quiser...
Vivian Oliveira (18:41.649)
que legal!
Vivian Oliveira (18:47.905)
Uhum.
Kari (18:59.246)
Ok, também. Eu acho que esse é o grande desafio de como equilibra de quem vivencia, por exemplo, híbrido. Não sei como é que vocês fazem aí, mas no final das contas, a minha experiência entre híbrido e remoto é que no final, mesmo se você optar por uma estratégia híbrida, você tem que ser 100 % remoto. Todos os processos.
Vivian Oliveira (19:21.553)
Sim, aqui nós não temos escritório físico, o que nós fazemos é...
Fim.
Kari (19:29.134)
Uhum.
Vivian Oliveira (19:31.249)
Pontualmente tem algum colaborador que precisa de espaço, nós colocamos ele algum co -work, nós ajustamos a rotina, entende? Fazemos essas personalizações. E o lance que você falou dos momentos de união ali, de ter aquele momento, é muito legal, mas é opcional. Então hoje nós fazemos aqui. Cada região pode se reunir, a gente tem uma verba, né?
Kari (19:41.294)
Uhum, perfeito. É, a gente também.
Vivian Oliveira (20:01.155)
região faz o seu evento. Como nós temos quase 65 % das pessoas aqui de São Paulo, os de São Paulo já tem uma recorrência e a galera curte, vai, a gente fez o último, a gente fez num karaoke, foi muito massa, foi muito legal. Então a gente gosta de fazer esses eventos, mas de uma forma facultativa, né? E a gente tem o nosso grande evento no final do ano, que é o Big Bang, que reúne todo o time Trot e a gente faz a viagem
Kari (20:01.742)
Uhum.
Kari (20:12.398)
Já, sim, sim.
Kari (20:24.974)
Uhum.
Vivian Oliveira (20:31.639)
a gente veio para a Colômbia, o último foi San Andrés, foi maravilhoso. Então...
Kari (20:37.774)
delícia.
Vivian Oliveira (20:39.409)
Nossa, foi incrível! E assim, para muitas pessoas, às vezes, é a primeira viagem internacional, a gente ajuda a tirar o passaporte também, sabe? Então, é o sentido que você dá para aquela experiência, para aquele momento, né? Fora que é momento muito rico de troca de culturas, de aprendizado, de entender a estratégia como grupo.
Então é legal e também é facultativo, mas todo mundo quer ir, claro, porque é evento maravilhoso.
Kari (21:15.118)
Não, exatamente. Acho que essa é a grande questão. Quais estratégias de cultura, quais cadências e processos a gente vai ter na empresa para fomentar experiências diferentes. Então, dá para fazer integração 100 % remoto? Dá, dá. A gente faz aqui, é super lindo. Mas, se dá também para viajar, por que não? Então, acho que... Como é que a gente desenha?
Vivian Oliveira (21:40.337)
Exatamente.
Kari (21:43.854)
A cultura da empresa é para que a gente seja 100 % remoto. E não precisa, por exemplo, só posso contratar a gente do Rio, só posso contratar a gente de São Paulo, só posso contratar a gente da Bahia, porque tem que ter aquele encontro x, y, z presencial. Como é que eu desenho para ser remoto, mas que eu também consiga proporcionar experiências diferentes para uma pessoa, para grupos pequenos, para grupos grandes.
Vivian Oliveira (21:58.673)
Exatamente.
Vivian Oliveira (22:10.545)
Sim, Quando a gente fala de home office tem o tal do global mobility, né? É ter essa mobilidade. Isso, pra mim, facilita muito uma outra questão, que é a questão de diversidade, né?
Kari (22:18.638)
Uhum.
Vivian Oliveira (22:24.913)
A gente até conversou pouco sobre isso, diversidade, até diversidades regionais, tem culturas diferentes, hoje a gente tem pessoas no mundo inteiro, a gente tem no Canadá, tem na Colômbia, tem aqui no Brasil, espalhadas pelo Brasil inteiro, então isso é muito legal também, traz uma riqueza, uma coisa muito, muito bacana, né, Kari?
Kari (22:26.286)
Sim.
Kari (22:31.31)
Uhum.
Kari (22:48.27)
Eu estava dando risada, a gente tem uma pessoa no Canadá E aí o time colocando lá, não, que começou o inverno, as temperas... Aí o pessoal falou, não, aqui não é bem assim, aqui começou o verão E a gente sempre está falando de comida, né? Porque falou de lugares diferentes, é que nem possuem falar de comida Nunca vi, o time vai gostar tanto de falar de comida
Vivian Oliveira (23:03.953)
que triste.
Kari (23:12.558)
Como esse? A gente começa começa reunião falando de comida, a gente termina as reuniões voltando para as comidas. E eu acho que essa diversidade, a gente está falando aqui de uma diversidade geográfica, por assim dizer, cultural, mas também tem uma coisa que eu acho muito importante que é a diversidade de pensamentos, né? Que a gente falou no início, pô, e aí? Eu estou tô com uma empresa brasileira, mas também com uma empresa colombiana, e a gente tem uma barreira da língua, e a gente tem a barreira cultural, e a gente tem...
Vivian Oliveira (23:12.745)
e
Kari (23:42.478)
tantas barreiras, mas que no final são barreiras fatíveis de serem ultrapassadas, que a gente vai crescer brutalmente nessa descoberta. Muito legal, muito legal.
Vivian Oliveira (23:53.553)
Super. E o aprendizado que envolve, né, quando a gente tá com Fora que a gente constrói soluções muito melhores quando a gente é diversa. E aí, eu falo na diversidade no âmbito geral e a gente fomenta muito isso aqui na Zap também. Mas a gente aprende muito com esse tipo de...
Kari (23:57.038)
Sim!
Kari (24:06.03)
Fim!
Vivian Oliveira (24:17.041)
com esse tipo de cultura. Quando você tá num ambiente diverso, você consegue despertar não só soluções melhores, mas você consegue despertar empatia, você fomenta colaboração, né? E aí uma coisa vai emendando na outra. né? Eu curto muito tema diversidade.
Kari (24:33.55)
Gera curiosidade, né? Eu acho super interessante isso e curto muito, né? Principalmente eu sou uma defensora do trabalho remoto e muitas vezes eu escuto que no trabalho remoto a gente não cria relações fortes nem amizades, eu sou completamente oposto. Eu criei e tenho amizades assim construídas dentro do trabalho remoto de pessoas que...
Confidentes, por assim dizer, que eu nunca encontrei. Presencialmente. E eu acho que tem muito a ver com isso. Você vai criando realmente espaço de colaboração, de diversidade, que gera curiosidade. Pô, quem é essa pessoa? Deixa eu ir lá perguntar, deixa eu descobrir como é. E eu acho que a diversidade fomenta isso. Opções diferentes. De conhecer e se conectar com pessoas interessantes. E eu acho que o remoto é muito propício a isso.
Vivian Oliveira (25:31.601)
Muito! E fora que hoje a gente tem aqui na Zap a gente tem comitê, esse comitê está se expandindo para toda hora também, antes chamava Diversizap, agora é True Diversizap.
porque agora a trona também a gente tá movimentando as coisas de forma horizontal e a gente fez evento recentemente para comemorar o mês do orgulho fizemos espanhol, português e a gente vem sempre fomentando isso e falando de cultura remota tem também a questão das pessoas com deficiência que é algo que a gente quer fomentar mais até as pessoas com limitação física principalmente
Kari (25:47.502)
Muito bom!
Kari (26:06.478)
e aí
Vivian Oliveira (26:12.467)
é grande, é algo que a gente não explorou muito até agora, é algo que a gente está querendo investir pouco mais nessas questões de diversidade, pessoas com deficiência. Hoje a gente tem banco de talentos, inclusive quem está escutando aí acesse a página da Zafas, você conhece alguém que pertence a algum grupo de afinidade, algum grupo de minoria, pede pra si.
Kari (26:33.166)
E aí
Vivian Oliveira (26:40.273)
entrar lá no nosso banco de talentos de diversidade. E hoje todas as nossas vagas nós trabalhamos com esse banco. Então, pra toda vaga a gente entra lá no banco, vê se tem alguém. A gente não trabalha com vagas afirmativas, mas a gente olha pra todas as vagas, a gente olha pro nosso banco de talentos. E é muito legal essa questão que o Ronco se traz, que essas possibilidades.
Kari (26:55.79)
Sim Sim, sim Eu acho essa sua fala Sim, sim Eu tenho conversado bastante sobre isso, né? Sobre várias afirmativas E como é que a gente lida com tudo isso E é uma reflexão pessoal mesmo Que é, no final a gente precisa olhar pra pessoa do jeito que ela é A gente está descobrindo ali talento
Não importa gênero, distância geográfica, quais limitações, deficiências ou necessidades que essa pessoa tem, a gente está olhando ali a pessoa. E o quanto ela consegue colaborar com o time. Eu acho que esse é grande desafio social que a gente tem com todas as pessoas. Como é que a gente faz processo seletivo.
Vivian Oliveira (27:24.401)
é isso
Vivian Oliveira (27:38.641)
Sim?
Kari (27:51.662)
Porque eu estou olhando ali a pessoa, do jeito que ela é. E com os talentos que ela consegue colaborar. Independente da gente estar aqui discutindo se é uma vaga afirmativa ou não, se tem que trazer mais isso ou mais aquilo, né? Como é que eu olho para todo mundo com o mesmo critério, com o mesmo olhar.
Vivian Oliveira (27:55.537)
Exatamente.
Vivian Oliveira (28:10.449)
Sim, eu acho que é tema bem polêmico falar de vagas afirmativas e tudo mais, mas a gente olha com muito carinho para esse tema dentro da Zap e algo que a gente está sempre explorando, tanto no sentido de conhecimento, de trabalhar essa...
Kari (28:15.502)
Muito! Muito, muito, muito!
Vivian Oliveira (28:29.137)
essa questão de bom, vou trazer alguém, mas eu preciso estar preparada para... O primeiro ponto que a gente sempre faz, preciso estar preparada, a equipe tem que estar preparada para ser inclusiva, né? E isso faz parte da cultura, né? Isso faz parte da cultura de confiança, né? Trabalhar com toda essa questão do conhecimento, a gente chama aqui de letramento, o letramento diversidade, né? Eu acho que faz parte da nossa cultura também.
Kari (28:40.302)
Sim.
Kari (28:44.558)
Sim, sim, sim...
Kari (28:54.094)
É...
Vivian Oliveira (28:58.481)
E isso viabiliza o home office também, né, Carol? Isso também viabiliza o home office.
Kari (29:03.086)
É muito legal o uso dessa palavra letramento porque eu gravei com outra convidada, foi episódio lindo e a gente conversou sobre isso. A gente só está discutindo diversidade nas empresas porque a gente não consegue discutir socialmente. Então se a gente tivesse resolvido socialmente, tudo que a gente como sociedade deveríamos ter resolvido, economia, sociedade, política, tudo, a gente não estaria com essa questão. Simplesmente as coisas aconteceriam.
sobre uma ótica de 100 % talento, 100 % tudo, sem precisar de cotas, não seja o que for, que no final é importante porque a gente precisa resolver uma questão social. Isso é o que as empresas estão fazendo, resolvendo uma questão social. Mas quando você fala de letramento, eu acho fantástico justamente porque puxa esse gancho social, mas também traz ponto que você falou aí. Não adianta a gente trazer as pessoas se eu não conseguir integrá -la. Então não existe diversidade sem esse pós.
Vivian Oliveira (30:03.953)
Exatamente.
Kari (30:04.078)
Como é que eu ajudo o meu time a receber o diferente, a lidar com opiniões diferentes? Eu estava conversando recentemente, né? Eu não tenho mais... Eu vou ter mais conflitos de opinião importante. Eu vou ter mais ideias diversificadas extremamente importantes. Eu não vou conseguir consenso. Vai ficar mais difícil conseguir consenso entre as pessoas.
Vivian Oliveira (30:12.977)
e aí
Kari (30:31.886)
Mas no final tudo isso fomenta a criatividade. Se a gente tem todo mundo com o mesmo olhar, a gente não resolve os problemas. Todo mundo está olhando para o mesmo lado. A gente precisa de pessoas que vão olhar camadas diferentes de mesmo problema.
Vivian Oliveira (30:45.649)
Exatamente, e é aquilo que eu falei, né? Pessoas diversas criam soluções melhores, né? Eu gosto dessa frase. Sim, são visões, são perspectivas diferentes, né? Exato.
Kari (30:53.454)
Sim, porque gera mais opções, né? Mais opções de resolução. Se a gente só tem A e B...
A gente só tem A e B, A e B não funcionam, né? A gente já sabe que a gente toma decisões melhores quando a gente tem mais opções para olhar, para se alimentar, para analisar
Vivian Oliveira (31:13.137)
mais perspectiva, assim, com certeza. Bom, e...
Kari (31:16.59)
E como é que vocês pensaram nessa questão da integração, por exemplo? Como é que vocês têm feito especificamente para essas pessoas que chegam com necessidades especiais? É sempre uma dor, né? É olhar muito individual. Cada pessoa precisa de contexto completamente diferente.
Vivian Oliveira (31:33.969)
Sim.
Vivian Oliveira (31:40.977)
Sim, e até se a gente for olhar no âmbito de diversidade das duas culturas, quando eu falo de diversidade na Colômbia, a gente vai estar falando mais de indígenas e de mulheres. Quando eu falo de diversidade aqui no Brasil, vou falar mais de pessoas pretas, vou falar mais de deficientes, tem mulheres também, mas acho que tem, como que eu posso dizer, tem volumes, sabe? Volumes de diversidade diferentes e a gente tem que ir tratando
Kari (31:52.654)
Uhum.
Kari (32:07.182)
Sim.
Vivian Oliveira (32:10.931)
isso de forma pontual e o letramento é muito bacana por isso, porque o letramento a gente vai caminhando conforme o letramento vai acontecendo, a gente vai abrindo o nosso leque de empatia, abrindo a nossa perspectiva, derrubando vieses inconscientes, que eu acho que é algo que existe muito ainda.
e isso vai fortalecendo a cultura da empresa para que a gente possa receber pessoas. Todavia, nós fazemos após, dentro do nosso onboard mesmo, a gente tem momento com o Comitê de Diversidade. Então, a pessoa entrou na empresa, nós temos o momento com o Comitê.
Kari (32:42.83)
Muito bom!
Kari (32:53.038)
Uhum.
Vivian Oliveira (32:57.073)
que ajuda a inserir a pessoa. Olha, a nossa expectativa para tratar a diversidade é essa, ok? Estamos combinados aqui assim no nosso termo de conduta e segue o jogo, né? E eu acho que essa é importante, é o combinado. Então, às vezes, vão existir perspectivas diferentes de tratativa, mas a empresa tem que se posicionar, olha, qual é a minha expectativa para alguém. Até no processo seletivo, a gente tem perguntas sobre inclusão. Então, já é uma
Kari (33:11.086)
Sim, combinado.
Vivian Oliveira (33:27.027)
já passa por filtro, né? E depois que a pessoa foi contratada, ela tem momento ali com o comitê de universidade para entender, olha, nossa expectativa é essa, estamos combinados, né? E segue o jogo a partir daí, né?
Kari (33:41.486)
Não, tem que ser. Aí você falando me vem uma pergunta. Você falou sobre as diferentes perspectivas e culturas de trabalho de home office, trabalho remoto entre Colômbia e Brasil. Como é que tem sido isso? O que você observa lá na Colômbia de diferente?
Vivian Oliveira (33:58.641)
Olha, tem várias coisas, né? Hoje o que é mais forte pra gente realmente é a questão do idioma.
Vivian Oliveira (35:28.777)
Então, esse é o plano de desafio.
Kari (35:29.902)
Você falou algum momento sobre as diferenças culturais do entendimento de trabalho remoto, home office, entre o Brasil e Colômbia. Como é que você tem vista isso? O que tem aí que você pode compar dessas perspectivas?
Vivian Oliveira (35:51.857)
Boa pergunta, Ká. O primeiro ponto que a gente logo observou são as questões legais que existem, principalmente termos, por exemplo, de banco de horas, legislações, são diferentes. Então, os fulls horários, reuniões, então a gente tem que ter essa...
Kari (36:05.838)
Uhum.
Vivian Oliveira (36:13.521)
essa percepção dos fuso horários, né, mais cedo, mais tarde, pra gente também não invadir o momento de descanso das outras pessoas e vice -versa, né. E outra questão cultural muito, muito forte que eu percebo, é... Dentro do home office a gente tem o mesmo padrão, né, então nós temos os mesmos valores, nós temos o...
Kari (36:21.39)
Uhum.
Kari (37:26.19)
Vivian, você falou especificamente do controle de horas, do banco de horas e depois do fuso.
Kari (40:27.158)
Não, muito bom, mega desafio, viu? São quantas pessoas, Vivian, no total?
Kari (40:48.833)
bastante. É mérito desafio, viu? E isso que você falou do lançar toda a parte de cultura novamente, tem que ser porque vocês estão re -adaptando, se re -estruturando, revisando, tem que botar todo mundo para passar pelo material de cultura novamente.
Ding!
Kari (41:12.582)
Muito!
Kari (41:39.63)
Sim.
Kari (42:01.262)
Mas olha...
Kari (42:06.574)
E que não termina, né? No final, não termina. A gente estrutura, reestrutura, reavalia, estrutura de novo.
Kari (42:20.238)
Muito massa!
Kari (42:25.582)
Mudam, mudam. E é isso, né? Cultura é algo vivo. É interessante. Eu tenho conversado bastante sobre isso. A gente às vezes pensa cultura como algo filosófico, entidade assim, fora, né? E não, cultura é conjunto de processos, como a gente toca as reuniões, como a gente se comunica, quais são as regras, quais são os valores, onde é que a gente fala sobre tal assunto, quem a gente puxa pra conversar sobre tal coisa. Tudo isso é cultura.
Vivian Oliveira (42:57.)
Sim, concordo.
Kari (42:57.646)
Então tem que ter processo, cadência, né? Tudo ali, senão acaba.
Vivian Oliveira (43:06.216)
A gente até brinca que a nossa cultura começa e termina confiança. A gente segue tipo passo a passo do mindset de... O mindset de startup e o mindset que a Troura trabalha. Ela começa confiança, ela vai para aprendizagem rápida, para ação.
Kari (43:06.99)
passando.
Kari (43:13.486)
muito.
Kari (43:27.15)
Uhum.
Vivian Oliveira (43:27.24)
para o desenvolvimento daquela pessoa, até ela gerar impacto, e esse impacto tem que ser gerado com uma velocidade maior que o normal. Aí passamos pelos processos de melhoria contínua e algo bem legal que a gente fala também, melhorar ao redor.
Acho que o grande alvo, principalmente quando a gente fala do home office específico, ter esse impacto, eu costumo dizer que isso é para high performance. Quando a pessoa consegue não só impactar o seu processo, a sua estrutura, mas ela começa a impactar o redor.
Kari (43:43.982)
Ding!
Vivian Oliveira (44:03.24)
Isso é muito importante. E depois vai para todo o processo de liderança. Na nossa cultura a gente fala que todos temos que ter liderança, independente do cargo.
Kari (44:14.414)
Sim, do cargo?
Vivian Oliveira (44:17.352)
E o último passo é ser promotor da marca, seja para atrair clientes ou para atrair talentos, que tenham o mesmo mindset que eu posso, que curtam essa questão do nosso ambiente, da nossa cultura, que demete com esse ambiente de aprendizagem, o que o ambiente startup não é para qualquer né, Karen? É movimento instantâneo.
Kari (44:27.47)
Uhum.
E aí
Kari (44:43.63)
Não, não é. Ele é agitado, ele é inovador, ele muda o tempo todo. Tem que ter time que curta a mudança.
Vivian Oliveira (44:45.608)
Ele é constante, é agitado.
Vivian Oliveira (44:55.336)
Sim, e esse processo de ser promotores da marca, seja para atrair talentos ou seja para atrair clientes, ele alimenta a confiança de novo. Por isso que a gente fala que começa e termina na confiança. E home office é isso, né? É confiança, não adianta microgerenciar porque no final das contas os resultados vão acontecer para onde existe confiança e bom desempenho.
Kari (45:05.582)
Uhum.
Vivian Oliveira (45:18.76)
Exato, né?
Kari (45:26.126)
Muito bom! Vivem muitas coisas legais, animada pra saber desse desafio todo. mega desafio, mas você sabe aquele desafio que a gente curte ouvir, curte fazer? Então, estou aqui curtindo junto com você. Aquele desafio que dá frio na barriga, mas que a gente aprende brutalmente. E... É isso! Eu acho que... ansiosa pra ver os novos passos.
Vivian Oliveira (45:52.328)
muito obrigada, cara, eu também tô muito ansiosa, muito animada, a gente vem enfrentando vários desafios, mas uns desafios muito empolgantes, sabe, que me fazem querer mais e correr atrás de mais coisas, tô aprendendo muito, como eu te falei, aprendi a falar espanhol sete meses, então...
Kari (46:02.382)
Bons!
Kari (46:13.742)
Imagina se fosse a boa!
Vivian Oliveira (46:14.824)
A gente vai se virando e vai fazendo acontecer. Eu gosto de trabalhar com propósito e hoje eu vejo que a cultura que nós temos, ela fortalece muito isso. Fortalece esse sentimento de propósito, de engajamento.
Kari (46:23.758)
Sim!
Kari (46:35.566)
A gente tem que ter motivo para acordar e enfrentar os desafios. Os difíceis, os legais. Os que são tão tão legais, porque acontece também durante a semana. Os desafios não tão legais, faz parte. Mas a gente tem que acordar. Não, não é. Eu falo muito que a gente às vezes romantiza demais a liderança e não. Não tá difícil.
Vivian Oliveira (46:39.592)
É só? É isso aí!
Vivian Oliveira (46:48.456)
super faz parte né nem tudo é mar de rosas né
Kari (47:05.934)
Por mais que a gente ame os desafios, por mais que a gente se empolgue, ainda assim dá o frio na barriga, dá o medo, vai com medo mesmo, vai descobrindo como fazer. Eu gosto de dizer que no final são as pessoas que mudam as coisas.
Vivian Oliveira (47:20.84)
Sim, é essa mesmo. Foi ótimo.
Kari (47:21.486)
afinal das contas é isso. Olha, amei! Que venham os novos desafios, que venham as próximas conversas. Quero ouvir mais pra saber o que mais vocês fizeram de interessante por aí.
Vivian Oliveira (47:35.656)
Legal, Carol. Vamos ter o contato, gente.
Kari (47:42.574)
Beijo!
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